Atualizada às 13 horasVilobaldo Carvalho, presidente do Sindicato dos Policiais Civis, Penitenciários e Servidores da Secretaria da Justiça e da Cidadania do Estado do Piauí (Sinpoljuspi), afirma que há um problema grave no que se refere à alimentação dos presos na Casa de Custódia. Segundo ele, até às 10h desta terça (25), o almoço dos presos não estava sendo feito e, por isso, os agentes penitenciários temem que haja uma rebelião.
“As informações que tenho é que está faltando alimentação e não está sendo o almoço. O problema é que a Secretaria de Fazenda não repassou a verba. Temos quase 800 presos, não justifica um problema destes”, declara Carvalho.
Segundo ele, a polícia militar já montou um esquema de reforço para garantir a segurança no local. “Mas a medida não é essa que deve ser tomada; é resolver o problema da comida”, pontua o presidente do Sinpoljuspi”, declara.
RespostaO superintendente da Divisão de Presídios, tenente Anselmo, admitiu que há um problema quanto ao gás de cozinha para preparar os alimentos, mas garantiu que há comida. “Mas não se prepara nada sem gás. A secretaria de Justiça está aguardando um repasse para que seja comprado o gás. O secretário fez tudo o que estava ao seu alcance”, declarou. O tenente confirma que a polícia militar está na Custódia por precaução em caso de uma rebelião por parte dos detentos. O secretário de Justiça, Henrique Rebelo, disse que o problema aconteceu por conta do repasse da Secretaria da Fazenda, mas que havia sido informado hoje que o problema já havia sido resolvido. Polícia em alertaA Polícia Militar continua de sobre aviso a respeito da Casa de Custódia, já que o almoço dos presos vai atrasar mais que o normal, por conta da falta de gás de cozinha para preparação da comida. Somente ao meio-dia, horário que a comida já deveria está sendo servida, o gás chegou e agora que as cozinheiras estão providenciando a alimentação de 780 detentos do local. Desde o último domingo, toda a polícia está em alerta por conta da falta de alimento no local. No último sábado, os militares conseguiram abortar a fuga de 21 presos, mas dois ainda conseguiram fugir por um buraco em uma das celas do pavilhão C.
Carlos Lustosa Filho e Caroline Oliveiraredacao@cidadeverde.com