Floriano: Prefeito promete provas ao MP para garantir Carnaval

O Ministério Público Estadual e a Prefeitura de Floriano podem chegar a um acordo para garantir o Carnaval 2011. Em nota, o poder público municipal informou que uma nova reunião na sexta-feira (28) sinalizou para que o repasse de R$ 650 mil para escolas de samba, trios elétricos e ornamentação da cidade poderá ser mantido, se o prefeito comprovar o retorno em arrecadação para o dinheiro investido. Joel Rodrigues, prefeito de Floriano Na nota, a Prefeitura nega querer fugir da recomendação do Ministério Público, mas pretende comprovar ao promotor Edimar Piauilino que os recursos investidos no Carnaval aquecem a economia e geram empregos e renda suficientes para justificar tamanho gasto. Neste sábado, diretores de escolas de samba protestam em Floriano contra a recomendação do Ministério Público, que tem caráter de advertência. A medida do promotor visa informar que os gestores podem cometer crimes contra a administração pública em caso de financiamento do Carnaval, e defende a destinação dos recursos para áreas consideradas prioritárias, como saúde e educação.  Veja a nota O prefeito de Floriano, Joel Rodrogues, se reuniu na última sexta-feira (28) com o promotor de justiça, Edimar Piauilino, para discutir a recomendação sobre o investimento do município no carnaval da Princesa do Sul. No encontro, o representante do Ministério Público reconsiderou a vedação total do investimento do município no carnaval, pedindo a comprovação de que a festa tradicional traria retorno em arrecadação, aquecimento da economia e geração de emprego e renda suficientes para justificar o gasto público de 650 mil reais, previsto em orçamento. De acordo com Joel Rodrigues, não há qualquer interesse da Prefeitura em fugir de uma orientação do Ministério Público. “O carnaval de Floriano é conhecido em todo o Piauí e atrai gente de todo o Brasil. Eu acredito ser plenamente possível organizar a documentação até a próxima segunda-feira (31) com a comprovação de crescimento na arrecadação de ISS, taxa de ocupação de hotéis, geração de empregos temporários e ainda movimentação turística no comércio local” afirma Rodrigues.     Da Redação redacao@cidadeverde.com