Grevistas invadiram agora pouco – às 12 h – o prédio da Prefeitura e pararam a solenidade de criação do Conselho Municipal de Direitos GLBTT. A professora Lourdes Melo invadiu o Salão Azul junto com cinco grevistas com uma faixa estampada: "Prefeito mão de ferro massacra servidores. A greve continua".

Fotos: Thiago Amaral

Lourdes Melo abriu o cartaz e a segurança do Palácio da Cidade puxou a professora, que estava sendo arrastada para fora quando foi proibido pelo prefeito Elmano Férrer. “Parem, parem. Deixem ela, aí”, disse o prefeito.

Sob protesto, a professora pediu que o prefeito recebesse a comissão e não encaminhasse projeto de lei de reajuste de 7%. 

A manifestação de Lourdes surpreendeu e causou tumulto. O secretário de Governo, João Henrique Sousa, pediu que os manifestantes saíssem e prometeu que haveria uma conversa com o grupo depois.

Revoltada, Lourdes partiu para cima do tenente-coronel Lídio Filho. “Olha meu braço fixou roxo. Você vai responder”. O coronel reagiu: “Eu respondo. Sou coronel da Polícia Militar e meu nome é Lídio”, disse.

A coordenadora do Grupo Matizes, Marinalva Santana, também interveio e pediu que os grevistas parassem o movimento, já que a solenidade é um momento histórico para a categoria.

A confusão durou cerca de 20 minutos e depois a solenidade foi continuada.

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