Obra da Uespi custará R$ 1 milhão; Empresa vai retomar reforma

O reitor da Universidade Estadual do Piauí (Uespi), Carlos Alberto Pereira, reuniu-se na manhã desta segunda-feira (30) com alunos dos campi de Picos e Parnaíba para tratar de uma série de reivindicações dos discentes. Uma delas foi a situação do prédio da sede picoense da entidade que possui uma obra paralisada com problemas estruturais.

Segundo o presidente do Diretório Central dos Estudantes (DCE) de Picos, Alekssandro Libério, no encontro, ficou acordado que a empresa que iniciou a obra deverá demolí-la e reconstruí-la. Para tal, o governo do Estado deve garantir um valor aditivo para finalizar a obra.

Thiago Amaral/CidadeVerde.com

“O reitor nos explicou que demoraria mais se fosse feita uma nova licitação para retomar a construção. A Uespi dispunha de R$ 260 mil para continuar a obra de onde parou. Agora vai ser preciso demolir a parte do anexo que foi feito sobre as classes antigas que não suportaram o peso e acabaram comprometendo toda a estrutura. A partir daí é preciso colocar um aditivo”, descreve.

De acordo com o cálculo dos estudantes, será preciso aproximadamente R$ 1 milhão para demolir e reconstruir o anexo da Uespi, com um novo projeto que prevê mais salas do que o projeto anterior. A obra inicialmente custou R$ 400 mil, dos quais R$ 260 mil ainda estão nos cofres da universidade. “Esta é a mesma empresa que faz a obra da UFPI (em Picos), que anda a mil por hora, todos os prazos estão tranqüilos, e na UESPI é este problema”, comenta o presidente do DCE.  A assessoria de imprensa da Uespi afirma que o valor ainda não está fechado e os cálculos ainda estão sendo feitos.

Na tarde de hoje o reitor e os alunos tentam conversar com o governador Wilson Martins para tentar garantir os recursos e iniciar a obra o quanto antes.

Os alunos da Uespi de Picos estão sem assistir aulas desde o último dia 12 de maio em protesto contra a falta de estrutura da universidade e a distribuição das salas de aula em outros prédios na cidade.

ProjetoOutra reivindicação dos estudantes é a construção de uma “Cidade Universitária”, em um novo local onde possam ser instalados todos os cursos disponíveis na cidade. “A deputada Belê (PSB), disse que vai doar cinco hectares, metade do terreno, e se comprometeu a negociar a outra metade. Agora vamos falar com o senador João Vicente Claudino para solicitar que ele garanta a verba através de emenda parlamentar”, diz Alekssandro Libério. Da Redaçãoredacao@cidadeverde.com