Prefeito veta passagem de R$ 1,75 e recorrerá da decisão do juiz ao TJ/PI

O prefeito Elmano Férrer declarou, durante entrega de certificados a servidores no Sebrae, que ainda não decidiu o novo valor da passagem de ônibus, mas recorrerá da decisão judicial que manda a prefeitura baixar o valor para R$ 1,75. O secretário de Governo, Paulo César Vilarinho, havia informado que o valor entraria em vigor nesta segunda (1º/08).

Thiago Amaral/Cidadeverde.comElmano afirmou que ainda não definiu valor. O prefeito ainda aguarda o relatório de uma comissão, que foi instalada para fazer um estudo sobre a planilha do setor. Ele também aguarda ser notificado sobre a decisão do Tribunal de Justiça, a pedido do Ministério Público, para que a passagem volte ao valor de R$ 1,75. O processo é ainda do ano passado.

"Ainda não fomos comunicados oficialmente da decisão da justiça. Estamos aguardando a publicação do ato e a notificação. Estamos estudando a planilha, após receber representantes de entidades dos empresários e usuários, para tomar a nossa decisão', disse.

Elmano afirmou também que irá recorrer da decisão que reduz a tarifa.

Festa

Ao chegar no auditório do Sebrae, onde entrega certificados de cursos a servidores, o prefeito foi recebido de pé pelos presentes, que cantaram parabéns em alusão seu aniversário de 69 anos, que aconteceu ontem (31).

Ao ser questionado sobre a idade, Elmano brincou: "60 e um pouco mais. Mas ainda sou jovem. Meu espírito é de 30 anos".

Uma das pessoas que lhe deu parabéns ontem foi o governador Wilson Martins, que lhe presenteou com uma notícia não muito boa. "O governador me ligou e disse que infelizmente a ponte do Mocambinho não poderá ser entregue neste mês por problemas de natureza técnica", lamentou.

Lei do Fumódromo

Elmano declarou ainda que tomará uma decisão pautada no equilíbrio sobre a modificação na lei, que cria áreas para fumantes em estabelecimentos públicos. Ele disse que recebeu parecer de instituições como associação, conselho e sindicato dos médicos, que se manifestaram contra.

"Eu também conversei com o presidente da FMS, Pedro Leopoldino, que me falou sobre os problemas do fumo. Mas precisamos ter equilíbrio para tomar a decisão. Este é um problema de saúde pública e econômica, pela questão dos donos de bares e estabelecimentos públicos", declarou.

Flash de Carlos Lustosa FilhoRedação de Leilane Nunesredacao@cidadeverde.com