Professores dos centros de Educação de Jovens e Adultos junto com representantes do Sindicato do Trabalhadores em Educação do Estado foram até a Assembleia Legislativa solicitar apoio da deputada Margarete Coelho (PP) na tentativa de impedir que seja aprovado projeto do secretário de Educação, Átila Lira, que modifica o formato do programa no Piauí.

Segundo a categoria, a modalidade, que dava atendimento individual aos estudantes, está sendo aos poucos transformada em uma modalidade regular de ensino.

Maklander Aquino, professor o CEJA Artur Furtado, na zona sul de Teresina, afirma que atualmente o estudante opta por módulos e disciplinas que quiser e marca o horário do estudo de acordo com as suas possibilidades.

"Com esse novo projeto vamos ficar como ensino regular. Será preciso formar classe e as aulas serão dadas em horários fixos. Isso vai dificultar a vida dos alunos que trabalham e desestimula os demais alunos, como os portadores de deficiência auditiva, que saíram do ensino regular porque não conseguiam acompanhar", declarou.

Os professores acusam a Seduc de fechar vários centros de Educação de Jovens e Adultos no Estado.

"Isso não pode acontecer. Somos contra esse projeto, principalmente porque o Piauí é um dos campeões em número de analfabetos e o governo do Estado está dificultando a vida daqueles que querem estudar", disse.

O Ministério Público Estadual entrou com ação civil pública contra o fechamento de três centros de ensino em Teresina.

Flash de Carlos Lustosa FilhoRedação de Leilane Nunesredacao@cidadeverde.com