Cinco presos não podem ficar em nenhuma penitenciária por ameaça

Em entrevista à TV Cidade Verde, o diretor da Unidade Administrativa Prisional da Secretaria Estadual de Justiça, Ancelmo Portela, falou sobre o ataque ao detento Daniel Barros de Freitas, vulgo Daniel Gordim, 25 anos, que foi perfurado 22 duas vezes com a barra de ferro na região do peito, na tarde de ontem, dentro da penitenciária Major César.Portela admitiu a necessidade de reforçar o policiamento nas unidades, mas afirmou que esse tipo de ocorrência acontece também por culpa do próprio preso. O militar acrescento que, a partir de agora, vai aumentar o rigor e as regras nos presídios.Tenente Anselmo Portela, diretor de presídios“Ainda não há um número suficiente de policiais e o mês de dezembro é o mais crítico porque os presos ficam agitados para ver suas famílias no natal”, pontua. Ele acrescenta que em relação à Daniel Gordim “o Estado fez a parte dele, dando todos os direitos e proteção possível. Mas foi, em parte, culpa do detento. Se ele cria inimizade, fica mais difícil porque nosso poder é limitado. Não temos como colocar um detento em cada cela”.O militar diz ainda que Gordim já havia pedido para não ir para a Casa de Custódia por conta de inimizades e que existem outro casos onde há perigo para os presos. “Atualmente, temos cinco detentos que não podem ficar em lugar nenhum por conta das inimizades e sobrevivem nos parlatórios, que são os locais de visita, e prejudicam outros presos que ficam impossibilitados de receberem seus familiares”, descreve.Durante o fim de ano, diz o diretor, os presos também se alvoroçam por causa das chuvas quando as paredes ficam molhadas e mais frágeis, possibilitando um plano de fuga.Flash de Jordana CuryCarlos Lustosa Filhoredacao@cidadeverde.com