"Tabaco Roxo" defende a tradição dos bloco dos sujos em Teresina

Nem sempre o consenso marca a folia dos blocos de rua em Teresina. Uns priorizam o espetáculo e até criam coreografias para apresentar na avenida. Outros valorizam a tradição do chamado bloco de sujos.Fotos: Evelin Santos/Cidadeverde.comPara o “Filhos da África”, criado há cinco anos, a opção foi organizar. Com 250 componentes na avenida, reunindo jovens e crianças, o bloco ficou em segundo lugar segundo os jurados da prefeitura no ano de 2007.“O bloco vem todo coreografado. Também vamos ter bateria com 20 componentes. Teremos quatro alas duas representando a cultura indígena, desde a religião até a culinária, e outros dois a cultura afro”, disse o diretor, Manoel Batista.Eles representam a Vila São Francisco sul, no bairro Santo Antônio. O “Filhos da África” nasceu da união de dois grupos locais: Ijexá e grupo Beleza Afro Indígena (Bai). Defesa do bloco dos sujosJá o bloco “Tabaco Roxo” veio para avenida em 2012 defendendo a tradição do bloco dos sujos. Sem ser coreografado, o lema do grupo é a folia acima de qualquer coisa. Sobram até críticas para a organização do desfile.“A escolha do tema foi para resgatar a cultura dos blocos que desfilaram na avenida. Somos um bloco de sujos. O bloco não tem que ter organização. A prefeitura tem que reforma o julgamento dos blocos. Querem priorizar as alegorias, mas os blocos têm que ser é diversão”, defende o presidente do grupo Elbert de Carvalho Moura.O “Tabaco roxo” existe há 18 anos e nasceu no bairro Piçarra, zona Sul da capital. Este ano, eles vieram mostrando na avenida a importância da fantasia para o carnaval. O bloco vem com 300 componentes e bateria.Flash de Geísa Chaves (Especial para o Cidadeverde.com)Redação de Lívio Galenoredacao@cidadeverde.com