A inflação em Teresina, no mês de março deste ano registrou crescimento de 0,49%, pressionado principalmente pelos setores Alimentação e Saúde e Cuidados Especiais, que cresceram 1,21% e 0,32%, respectivamente. Os índices são calculados levando-se em consideração os valores do mês anterior (em fevereiro a inflação registrada foi de 0,29%). O Índice de Preços ao Consumidor (IPC), calculado pela Fundação Cepro, para a cidade de Teresina apresenta a elevação do acumulado no ano de 2012 (janeiro, fevereiro e março) para 1,99% e o acumulado dos últimos 12 meses, ou seja, (abr/2011 a mar/2012) para 5,40%.Nos setores de maior crescimento, observou-se o aumento em produtos específicos. No caso do grupo Alimentação, o crescimento de 1,21% esteve ligado mais diretamente aos aumentos de preço do ovo (7,41%); da banana (3,74%); dos pescados em geral (1,95%); da farinha de mandioca (1,56%); do tomate (1,49%); do arroz (1,34%) e do leite em pó (0,77%).No grupo Saúde e Cuidados Pessoais, que individualmente cresceu 0,32%, o aumento foi motivado pelo reajuste de preços dos seguintes produtos: consulta médica (5,21%); talco (4,61%); escova de dente (4,39%); tintura em geral para cabelo (1,96%); esmalte, base e acetona (1,15%); e remédios (0,28%).Os demais setores que fazem parte da pesquisa do Índice de Preços ao Consumidor apresentaram as seguintes variações: Artigos de Residência (0,20%); Habitação (0,17%); Vestuário (0,01%); Transportes (0,00%) e Serviços Pessoais (-0,06%).Cesta BásicaEm relação ao mês de março de 2012, o Custo da Cesta Básica, registrou alta de 0,63%, por conta dos crescimentos de preços registrados nos seguintes produtos: banana (3,74%); margarina (2,11%); farinha de mandioca (1,56%); tomate (1,49%); e arroz (1,34%). Enquanto que em fevereiro, o custo da cesta básica para o teresinense era de R$ 197,92 (registrando queda em relação ao mês anterior de janeiro), em março este valor aumentou para R$ 199,17.É importante ressaltar que os produtos constantes da cesta básica, para serem adquiridos pelo trabalhador que vive exclusivamente do salário mínimo, comprometeram no mês de março de 2012, percentual de 32,02% de seu valor absoluto.Da Redaçãoredacao@cidadeverde.com