O secretário estadual de Cidades e ex-presidente da Agespisa, Merlong Solano, comentou a situação da subdelegação dos serviços da empresa. Ele declarou que é contra o processo da forma como está acontecendo é uma clara privatização e defende que haja uma mudança no projeto que enfoque uma gestão partilhada com a iniciativa privada.Fotos: Evelin Santos/Cidadeverde.com“Estou preocupado com a situação da Agespisa. O atual gestor compromete a empresa. A subdelegação da proposta atual é um modelo de privatização claro que vai encerrar as atividades da Agespisa”, pontua. Segundo Solano, a distribuição será realmente concedida em 30% para a iniciativa privada e 70% continuarão com a Agespisa. “Mas a captação, tratamento, abdução, produção, gestão comercial tudo, seria subdelegado. Só os vazamentos e novas ligações ficariam com a Agespisa”, assegura.  O ex-presidente da empresa diz ainda que a saída é seguir o exemplo do Ceará, que estava com problema semelhante há 12 anos. “Foi feita uma parcerias com iniciativa privada, demitidos funcionários que não quiseram trabalhar. A empresa de fato só passou aquilo que tinha mais dificuldade que é a distribuição. Está dando tão certo com a gestão partilhada, que este é o setor que é mais arrecada”, pontua. Merlong Solano acrescenta que os problemas de gestão atuais são causados por atraso de pagamento de fornecedores e por isso, não há o pagamento de insumos e equipamentos. Carlos Lustosa Filhoredacao@cidadeverde.com