FMS: João Rodrigues nega notas frias e dívidas milionárias

O ex-presidente da Fundação Municipal de Saúde, João Rodrigues, negou a existência de notas frias na FMS e afirmou que as declarações da atual gestão tem o objetivo de prejudicar a imagem do ex-prefeito Elmano Férrer (PTB).Fotos: Evelin Santos / Cidadeverde.comOs novos gestores da FMS denunciaram no início dessa semana que há irregularidades nos documentos de compra e venda de medicamentos. Eles afirmam que, dentre outros problemas, os valores colocados nas notas não correspondem aos medicamentos entregues e as licitações eram viciadas. O Tribunal de Contas do Estado e os Ministérios Público Estadual e Federal foram acionados."Não posso garantir que não houve irregularidades. Nenhum gestor pode garantir isso. Mas passei apenas sete meses na Fundação e não mudei a estrutura de lá. Além disso, a gerência financeira estava a cargo de uma pessoa que considero muito competente e que está lá há 12 anos. Não acredito que ela deixasse acontecer esse tipo de coisa tão absurda", disse Rodrigues, em entrevista ao Jornal do Piauí desta quinta-feira (7).O ex-presidente destacou que todos os pegamentos da FMS são registrados no site da instituição e que no caixa ficaram cerca de R$ 37 milhões. "Este dinheiro todo está na conta da FMS e sobrou após pagarmos a folha do mês de dezembro. Não existe isso de que há dívidas. Não tenho dúvidas de que a intenção é manchar a imagem de Elmano, que teve 50% dos votos da população de Teresina e fez uma administração atípica", declarou.Ao Cidadeverde.com o ex-gestor garantiu que não assinou nenhum documento irregular. "Qualquer compra gerava um enorme processo e tudo que eu assinava tinha respaldo jurídico. Quanto a isso não há irregularidade alguma. Chegamos a ter problema de falta de medicamento por falta de fornecedores e fizemos uma adesão legal que foi devidamente avisada ao Tribunal de Contas", alegou.Jordana Curyjordanacury@cidadeverde.com