Wilson Filho/Cidade Verde
O candidato do PSTU ao governo do Piauí, Daniel Solon, comentou a apreensão de dinheiro durante uma blitz em São Raimundo Nonato, 517 quilômetros ao Sul de Teresina. Para o socialista, o flagrante de R$ 11 mil que supostamente seriam usados para compra de votos coloca o processo eleitoral sob suspeita.
"Esse é um processo que mostra o poder econômico dos grande grupos. A apreensão desse dinheiro é mais um dos elementos desse jogo antidemocrático", disse o candidato.
Solon lembrou que apreensões de dinheiro não são episódios recentes. "Acreditamos que a Justiça é complacente com essa situação. A prova disso é que o processo contra Wilson Martins em 2010 nunca foi julgado. Se a eleição fosse minimamente justa, Zé, Wellington e Mão Santa não deveriam ser candidatos", criticou.
Outro questionamento diz respeito a lei da Ficha Limpa. "A apreensão do dinheiro em um carro no Sul do Piauí é mais um elemento que coloca sob suspeita a lisura do processo eleitoral. A gente questiona o processo eleitoral desde o início, porque a lei da Ficha Limpa foi tão apoiada pelos movimentos sociais para que fosse aprovada e desse moralidade a eleição, está permitindo candidaturas irregulares", denunciou.
Apesar de questionar a Justiça, Daniel Solon ainda espera que os responsáveis pela suposta compra de votos sejam punidos. "Apesar de tudo isso esperamos que o Ministério Público e a Polícia Federal apurem as investigações e julguem o mais rápido possível".
Emanuela Pinto (especial para o Cidadeverde.com) Fábio Lima (Da Redação) redacao@cidadeverde.com