Novo presidente do TCE toma posse e faz apelo a Wellington Dias

O novo presidente do Tribunal de Contas do Estado (TCE), Luciano Nunes, defendeu o combate à corrupção e afirmou que irá priorizar a agilidade nos processos e intensificar a fiscalização de recursos públicos. Ele também fez um pedido pessoal ao futuro governador Wellington Dias. 

Foto: Wilson Filho

Nunes assumiu a presidência em meio à polêmica sobre a vaga deixada pelo conselheiro Anfrísio Lobão e garantiu que os trâmites sobre a aposentadoria deste serão concluídas em janeiro. “O problema da indicação da vaga é da Assembleia Legislativa. Estamos com o processo em andamento e deverá ser concluído em janeiro”, declarou. 

Em seu discurso, o novo presidente fez um pedido a Wellington Dias. “Meu apelo é dirigido ao futuro governador, homem de origem sertaneja, eleito ainda jovem pela terceira vez: que aproveite bem essa nobre missão e seja como um estadista, colocando o futuro do estado acima de qualquer interesse corporativo ou político”, ressaltou.

Segundo Luciano Nunes, o Piauí ainda não conseguiu se desenvolver tanto como seus principais estados vizinhos. “O Piauí de hoje, com consideráveis avanços, é como uma árvore crescendo entre outras duas representadas pelo Ceará e Maranhão que, com copas mais frondosas, estão nos deixando sempre à sombra”, declarou.

Sobre o sua gestão no TCE, Nunes afirmou que irá atuar de forma humilde e honesta. “Preciso agir com lucidez e sabedoria para deixar às futuras gerações um legado de cidadania; jamais uma nódoa de esperteza. Um homem não precisa prometer muito, apenas honestidade de propósitos e humildade”, finalizou. 

“Tentaremos conduzir o TCE com absoluta transparência, com acesso amplo às informações, com respeito absoluto aos jurisdicionais, obedecendo aos limites e atribuições, mas sem perder de vista o respeito ao nosso patrão”.

Em seu discurso, o novo presidente mandou recado aos governantes. 

“Os governantes precisam governar pensando na próxima geração e não na próxima eleição. Precisam ver o Estado como o um todo e não como propriedade de partido ou grupo político que venceu o pleito eleitoral, pois o eleitor votou num modelo de gestão, escolhendo um gestor e não um donatário...”.

 

 

Flash de Yala Sena Redação Carlos Lustosa Filho