Inquérito com laudo da tragédia da Transbrasiliana está parado

Ao completar um mês do acidente entre o caminhão-tanque e o ônibus da Transbraliana na BR-316, em Monsenhor Gil (a 56 km de Teresina) o inquérito da Polícia Civil que apura as circunstâncias do acidente ainda não foi concluído. O caso deveria ser remetido hoje para a Justiça, porém deve ser pedida a prorrogação por uma série de atrasos. No acidente sete pessoas morreram carbonizadas e três sobreviveram. 

De acordo com a delegada Tânia, que estava a frente do 18º Distrito Policial, em Monsenhor Gil e foi removida na última terça-feira(13). Ainda faltam os laudos cadavéricos e de local de crime. 

“Somente com esses laudos poderemos saber quais as circunstancias do acidente, quem seria o causador e as vítimas envolvidas”, destacou Tânia que deve repassar o caso para outro delegado.

O laudo cadavérico de três vítimas ainda aguarda identificação através do exame de DNA que está sendo feito no Instituto Nacional de Criminalística em Brasília e deve ficar pronto até o final deste mês. 

Já o laudo de local de crime, que segundo a própria delegada é o mais importante, ainda será feito. 

O Cidadeverde.com apurou que a requisição com o pedido da delegada para que este laudo seja feito só chegou ao Instituto de Criminalística na última terça-feira(13) e como o perito responsável só estava de plantão hoje, somente teve acesso ao pedido agora. “Hoje ele vai começar a fazer e disse que deve ficar pronto em 20 ou 30 dias, porque a delegada só solicitou agora”, declarou um funcionário do Instituto que não quis se identificar. 

Como no Instituto há muitos pedidos de laudos a serem feitos diariamente, a requisição é uma peça fundamental para agilizar o procedimento. “Não é feito somente por ofício”, informou um perito.

Até o momento, apenas o laudo de trânsito realizado pela Polícia Rodoviária Federal (PRF) foi concluído. 

O Cidadeverde.com não conseguiu retomar o contato com a delegada para comentar a informação de que a requisição só foi entregue na última terça-feira(13). 

Na época do acidente, a empresa Transbrasiliana acompanhou os familiares das vítimas e declarou que iria negociar as indenizações apenas com o inquérito concluído. 

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Caroline Oliveira carolineoliveira@cidadeverde.com