Suposta filha de piloto reconhece objetos do pai em exame no IML

O diretor do Instituto Médico Legal (IML), Marcos Aurélio Santos, confirmou que a suposta filha do piloto da aeronave que caiu com droga em Assunção do Piauí (a 281 km de Teresina) reconheceu os objetos da vítima na manhã desta terça-feira(14) em Teresina. 

No IML, ela reconheceu a pulseira dourada e um relógio como sendo de seu pai. A filha trouxe a ficha odontológica do piloto e o Instituto convocou três odontolegistas para fazerem o exame de arcada dentária. 

O diretor disse ainda que o IML recolheu parte da face, do tórax e um membro superior do corpo carbonizado do piloto no local do acidente no último sábado(11). 

Ela informou que o pai tinha 62 anos de idade e mais de 30 anos de aviação e era proprietário de um avião, mas ela não soube identificar se foi o que caiu, já que a aeronave foi carbonizada com explosão.

A suposta filha da vítima está em Teresina acompanhada de seu noivo.

A filha e o diretor estão a portas fechadas e não concederam entrevistas. O IML não divulgou o nome do piloto e nem o nome da filha.

Entenda o caso 

Um avião monomotor caiu na noite da última sexta-feira(10), às 22 horas, no povoado Lajeiro Branco em Assunção e estaria carregado de cocaína. Próximo ao local foi apreendido um malote com 22 quilos da droga, que teria sido arremessada da aeronave antes da queda.   

No avião, só estava o piloto que morreu e a droga, que a polícia acredita que ter mais de 200 quilos.  

Foram presas seis pessoas que estariam aguardando a droga transportada pela aeronave, todos já com passagens por tráfico de drogas. Eles foram transferidos na tarde de ontem da Polinter para a Casa de Custódia. 

O delegado Menandro Pedro, coordenador da Delegacia de Entorpecentes, afirmou que a identidade do piloto será fundamental para ajudar nas investigações da origem da droga.  

Flash de Yala Sena Redação Caroline Oliveira redacao@cidadeverde.com