Adolescentes suspeitos do crime em Castelo são ouvidos em Teresina

Atualizado às 9h10

Os familiares dos adolescentes suspeitos do crime em Castelo chegaram ao Complexo da Cidadania, por volta das 8h50, para acompanharem a audiência de apresentação ao juiz da Comarca de Castelo, Leonardo Brasileiro, que utiliza a 2ª Vara da Infância da Juventude de Teresina para ouvi-los. Eles vieram em uma van da Secretaria Municipal de Saúde de Castelo do Piauí e não falaram com a imprensa.

Defensores públicos, representantes do Ministério Público e juiz auxiliar da Corregedoria, José Airton Medeiros, já se encontram no local para acompanhar a audiência. Policiais Militares reforçam a segurança, dentro e nas imediações do Complexo.  

Os adolescentes ainda estão em alojamentos separados e qualquer momento podem entrar na sala de audiência. Assim que chegaram ao local e ficaram juntos houve um tumulto entre eles, por isso resolveram separá-los novamente. 

Atualizada às 8h07

Os quatro menores acusados de participação no crime bárbaro contra quatro garotas no município de Castelo do Piauí, a 190 km de Teresina, serão ouvidos pelo juiz Leonardo Brasileiro, da comarca de Castelo, na manhã desta quinta-feira (11). A audiência de apresentação está marcada para as 9h, no Complexo de Defesa e Cidadania. 

Os menores já foram transferidos do Centro de Internação Provisória (Ceip) para o local da audiência. Primeiramente, cogitou-se que eles seriam ouvidos no município onde ocorreu o crime, mas devido à comoção e revolta da população, os adolescentes permanecem em Teresina.  

Desde o crime, que ocorreu em 27 de abril, os quatro estão menores infratores estão separados e se encontraram, pela primeira vez, nesta quinta. De acordo com informações colhidas no Complexo de Defesa e Cidadania, houve atrito entre os jovens que teriam trocado acusações sobre a autoria do crime. A discussão teria sido motivada porque um deles confessou o crime e delatou além dos três companheiros, o maior de idade identificado como Adão José de Sousa, 40 anos, suspeito de coordenar o bárbaro crime. 

Os jovens serão ouvidos na presença dos pais e um defensor público, ainda a ser designado, que será responsável pela defesa. Caso eles apresentem versões contraditórias, outros defensores públicos devem ser designados para acompanhar cada um separadamente. 

Hoje, apenas os menores serão ouvidos. Vítimas e testemunhas participam da audiência de instrução e julgamento que acontecerá em data ainda a ser definida. 

 

Eles foram comunicados da morte de Danielly Rodrigues por uma equipe de profissionais entre psicólogas e assistente sociais. 

O diretor de atendimento socioeducativo da Sasc, Anderlly Lopes, também acompanhará a audiência e já está no Complexo da Cidadania, mas não falou com a imprensa. Os menores devem voltar ao CEIP após serem ouvidos pelo juiz.  

 

 

Flash de Graciane Sousa Redação Caroline Oliveira redacao@cidadeverde.com