Para petistas, resultado é uma vergonha e cita traições do PDT, PP, PMDB e PR

Petistas do Piauí avaliam que derrota na Câmara dos deputados prejudica o Píauí e que os movimentos vão continuar na luta. 

João de Moura, presidente do Sinttel- PI (Sindicato dos Trabalhadores em Telecomunicações do Piauí), disse que o resultado é uma vergonha.

"A luta vai continuar e não vamos abrir mão dela. Pela proposta que está vindo, vai aumentar o desemprego, a recessão e a crise não terá solução. Esse resultado é uma vergonha para nós", disse. 

O ato na praça da liberdade, os homens comemoram votos contra e vaiam votos "sim". 

O secretário de governo do Estado, Merlong Solano, esteve na praça da Liberdade, Centro de Teresina, e disse que a aceitação do impeachment é um prejuízo para o Piauí e para o país. "O governador Welington Dias perde espaço em Brasília com o governo Temer. Agora a mobilização é junto ao Senado para barrar a aprovação". 

Ele analisa que a sociedade brasileira fez um voto pela reeleição de Dilma, mas elegeu o congresso mais conservador dos últimos anos. Segundo ele, a base de Dilma sempre foi instável e que cresceu a recessão no parlamento e a manifestação de descontentamento no congresso veio com a crise. Ele disse também que com isso, aumeta o clima de desconfiança em relação à responsabilidade politica e jurídica, criando instabilidade. 

O deputado João de Deus avalia que o movimento tem que continuar na rua e resistindo. Ele falou também que o governo tem que focar também na cassação de Eduardo Cunha e que o país vai estar mais instável, já que 1% da população é a favor do mandato de Temer. Segundo ele, houve uma mudança porque o governo não contava com a traição de alguns estados pelo PDT, PR e PMDB, onde o governo contava com votos no Maranhão e no Ceará, além de votos do PP contabilizados a favor do impeachment. 

 

Yala Sena (do local) Maria Romero (da redação) redacao@cidadeverde.com

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