A carga total colocada sobre o concreto correspondia a uma vez e meia a capacidade de público do estádio, hoje de 56 mil pessoas. A deformação medida no início dos teste chegou a menos de 1 milímetro, seis vezes menor que o limite recomendado pela ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas).
O teste foi realizado com o deflectômetro, equipamento de mede a deformação da estrutura e a elasticidade do concreto, com precisão de centésimos de milímetros, e 6.750 Kg de cimento, usados para substituir o peso da torcida, segundo explicou o coordenador da Seebla – Serviços de Engenharia, José Olímpio Rodrigues.
Após calibrado o deflectômetro, a carga de cimento foi colocada sobre os assentos da arquibancada, em estágios de 1.350 Kg e medições do equipamento a cada cinco minutos. A ABNT recomenda que o teste de carga nas 12 horas seguintes para avaliar a elasticidade e a deformação do concreto após essa a carga ser removida.“Por norma, a deformação nesse local do estádio pode chegar a 6 milímetros (a medição inicial apontou uma deformação de 09, mm). O deflectômetro tem capacidade de medir deformação de até 1 cm, tamanha a precisão do equipamento”, explica José Olímpio.
A Seebla participou da inspeção das obras de construção do Albertão e já realizou testes semelhantes em outros estádios do país, como o Castelão, em Fortaleza (CE) ; Parque do Sabiá, em Uberlândia e Mineirão, em Belo Horizonte (MG); e Rei Pelé, em Maceió (AL).
O presidente do CREA no Piauí, José Borges de Sousa Araújo, disse que as perspectivas são as melhores em relação aos serviços no estádio, embora não tivesse inspecionado o restante das reformas recomendas pelos engenheiros do Conselho, quando da vistoria realizada no ano passado, que foi determinante para a realização das obras no estádio.
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