“Cirurgias plásticas só devem ser feitas por cirurgiões plásticos”, alerta especialista

Na busca por um corpo ideal, muitos abrem mão da segurança quando não avaliam os detalhes de cada procedimento e negligenciam o currículo do profissional. Desta forma, o especialista William Machado alerta que, com o aumento anual de procedimentos estéticos realizados no país, os cuidados devem ser redobrados antes de marcar a data da cirurgia.

No ranking mundial, o Brasil perde apenas para os Estados Unidos em relação ao número de pacientes na mesa de cirurgia plástica.  Só em 2019, a Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP) contabilizou quase 2 milhões de procedimentos, sendo aproximadamente 60% estéticos e 40% reparadores. O cirurgião plástico William Machado pontua que em ambas as formas o paciente deve ficar atento aos detalhes durante a consulta.

“Antes de tudo, o paciente deve se certificar que o cirurgião é especialista na área do corpo que deseja modificar e lembrar que nem sempre o mais caro é o melhor, mas desconfiar de preços muito abaixo do mercado. Além disso, um bom profissional deve sempre perguntar sobre as expectativas do paciente com a cirurgia plástica com paciência e sem pressa”, explicou.

São mais de 6 mil profissionais habilitados e credenciados pela SBCP em todo o país. Entretanto, mesmo com esta disponibilidade de cirurgiões, ainda são comuns os erros por conta de negligência médica. Machado comenta que os procedimentos estéticos cirúrgicos (50,1%) e não-cirúrgicos (49,9%) estão tecnicamente empatados, requerendo igualmente o cuidado e atenção dos pacientes na hora da escolha da clínica e profissional a ser consultado.

“Cirurgias plásticas só devem ser feita em ambiente hospitalar, por médico cirurgião plástico com título de especialista reconhecido e registrado junto ao Conselho Regional de Medicina (CRM). Não importa se a intervenção é cirúrgica ou não, o paciente deve ser criterioso com o profissional que irá escolher”, finaliza.

 

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