Daniele Andrade, que testemunhou a morte de Ricardo Seabra, crime do qual Wendell é réu, foi intimada mas não compareceu ao julgamento que acontece no Tribunal do Júri. A possibilidade do cancelamento da sessão, irritou o promotor Plínio Fabrício de Carvalho. “Se esse julgamento for suspenso novamente, acredito que não haverá mais julgamento”, disse ele, dirigindo-se ao juiz Antonio Noleto, responsável pelo caso. Juiz Antônio Noleto
A defesa tentou entrar em contato com Daniele, mas não obteve sucesso. O defensor público, Juliano Leonel, que assumiu o caso e pediu o adiamento, procurou justificar-se garantindo que a testemunha recebeu pessoalmente a intimação. O juiz Antônio Noleto negou o pedido, o que fez com que o advogado de Wendell afirmasse que irá pedir o adiamento do julgamento qualquer que seja o resultado. Mal-estarUm pouco antes da decisão do juiz, ao ser cogitada a possibilidade de adiamento, a promotoria chegou a afirmar que havia recebido informações de que a testemunha teria sido levada por duas pessoas e pediu explicação em respeito ao Tribunal do Júri. Plínio de Carvalho (acima) e Juliano Leonel (abaixo) trocaram farpas. O advogado Juliano Leonel argumentou que não tem compromisso com a mentira. “Sou defensor público de carreira há cinco anos. Não recebo honorário de réu. Sou pago pelos cofres públicos e não tenho compromisso com a mentira. Se fizesse isso, pediria exoneração e mudaria de estado. Podem quebrar meu sigilo telefônico para saber se eu tenho algum envolvimento com Daniele”, retrucou. Flash de Yala Sena Redação Carlos Lustosa Filho redacao@cidadeverde.com