Promotor fala que só ETs podem inocentar Nilsinho

Em entrevista nesta quinta-feira (13), o promotor de Justiça Meton Filho ironizou a defesa de Nilson Reis Feitosa, o Nilsinho, acusado de matar a estudante de Medicina Tallyne Teles no último março. Perguntado sobre a posição do advogado Francisco Silva de que não existem provas nos autos para condenar seu cliente, Meton disse que as provas são contundentes, e só ETs poderiam justificar a versão e inocentar o acusado.     "A não ser que nós estejamos na presença de um extra-terrestre. Abduzir uma coisa de um lugar para o outro", disse Meton Filho, ao comentar fatos como o carro da vítima, encontrado no interior do Ceará, e o aparelho de som do veículo, achado com um parente de Nilson. Em depoimento, o mesmo confirmou que o acusado deixou o objeto com ele.   "A defesa é livre para dizer o que ela quiser. O direito de manifestação é aberto. Ele (advogado) pode até dizer que, eventualmente, a Tallyne tenha se suicidado. Mas a natureza do crime é questão de mérito. A denúncia está apontada como latrocínio, a policia trouxe para o inquérito várias provas contundentes nesse sentido", destacou. O promotor promete rebater as versões da defesa, uma a uma.   Quando perguntado sobre a alegação de deficiência motora de Nilsinho no braço direito, o que o impediria de atirar em Tallyne Teles, Meton Filho lembrou que o acusado trocou tiros com a polícia ao ser preso no interior do Ceará, no fim de março. "Na verdade, eu acho que a deficiência maior do Nilson é caráter", apontou o promotor.   Meton Filho ainda declarou ter se assustado com a frieza de Nilsinho quando chegou na Comissão Investigadora do Crime Organizado - CICO. "Em uma determinada circunstância, ele chegou a perder a paciência com uma repórter, e durante alguns segundos eu vislumbrei quem era o Nilson. Por uma pergunta a respeito da quantidade de penas que ele tinha no Ceará, ele transformou-se. Parecia outra pessoa. confesso que me surpreendi com a mudança de postura, a mudança no olhar", declarou. A repórter em questão era Yala Sena, coordenadora do Cidadeverde.com.  

  Douglas Cordeiro (TV Cidade Verde)Fábio Lima (da Redação)redacao@cidadeverde.com
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