Segundo a promotora, o exame cadavérico feito por médicos do Instituto Médico Legal (IML) detectou que a morte do bebê aconteceu devida ao quadro de septicemia (infecção generalizada grave) e que foi em razão desse quadro infeccioso que surgiram as lesões no corpo de Isack.
“O exame foi feito retirando parte da epiderme da criança, e mostrou que as lesões foram secundárias a um grave quadro de infecção generalizada. Ele diz também que não houve destruição da epiderme, que caracteriza as queimaduras, mas sim uma dermatite aguda discreta – subepidérmicas”, explicou a promotora.Para a promotora, o laudo cadavérico é decisivo e não houve crime. “A criança já entrou com um quadro grave de infecção e foi se agravando com a insuficiência renal, respiratória e depois apresentou quadro de hipotermia, foram tomadas medidas de aquecimento com bolsas térmicas, mas que não foi a causa das lesões”, destacou.
Ela acrescenta que o Ministério Público tem sido criterioso na apuração dos fatos. “Temos trabalhado com todo cuidado para minimizar o sofrimento da família, investigando todos os laudos. Mas, não há crime”, finalizou. Matérias relacionadas: Ministério Público ainda não tem solução para caso de bebê morto no HUT MPE pede necropsia da criança queimada no HUT MP investigará morte do bebê que sofreu queimaduras e morreu no HUT Conselho de Medicina irá investigar erro médico no caso do bebê Isack MPE pedirá punição a HUT por queimaduras em bebê HUT declara que abrirá uma sindicância para apurar as queimaduras no bebê Queimaduras em bebê no HUT são investigadas Criança morre queimada no HUT; mãe denuncia casoCaroline Oliveiracarolineoliveira@cidadeverde.com