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Promotora não indicia HUT no caso "bebê queimado"

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A promotora Cláudia Seabra, do Ministério Público Estadual, concluiu nesta sexta(18), as investigações a respeito da morte do bebê Isack Salis Pereira da Costa, de seis meses de idade, no dia 23 de julho, no Hospital de Urgência de Teresina  (HUT). Isack apresentava queimaduras pelo corpo, que teriam sido provocadas durante a internação.
 

Segundo a promotora, o exame cadavérico feito por médicos do Instituto Médico Legal (IML) detectou que a morte do bebê aconteceu devida ao quadro de septicemia (infecção generalizada grave) e que foi em razão desse quadro infeccioso que surgiram as lesões no corpo de Isack.

“O exame foi feito retirando parte da epiderme da criança, e mostrou que as lesões foram secundárias a um grave quadro de infecção generalizada. Ele diz também que não houve destruição da epiderme, que caracteriza as queimaduras, mas sim uma dermatite aguda discreta – subepidérmicas”, explicou a promotora. 
 

Para a promotora, o laudo cadavérico é decisivo e não houve crime. “A criança já entrou com um quadro grave de infecção e foi se agravando com a insuficiência renal, respiratória e depois apresentou quadro de hipotermia, foram tomadas medidas de aquecimento com bolsas térmicas, mas que não foi a causa das lesões”, destacou.

Ela acrescenta que o Ministério Público tem sido criterioso na apuração dos fatos. “Temos trabalhado com todo cuidado para minimizar o sofrimento da família, investigando todos os laudos. Mas, não há crime”, finalizou. 
 
 
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Caroline Oliveira
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