Reunião ocorrida nessa quarta-feira, 14, na sede do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), os diretores dos hospitais do Buenos Aires, Satélite, Promorar e Dirceu Arcoverde, além de coordenadores regionais de saúde discutiram o projeto de implementação desse novo sistema, que consiste em três ferramentas: acolhimento, classificação de risco e hierarquização da rede hospitalar municipal.
Foi exposto um organograma para a implantação do projeto, passando pela sensibilização, divulgação e capacitação de pessoal. A coordenadora do Samu, enfermeira Clara Leal revela que a proposta do presidente da FMS, Firmino Filho, é organizar e desafogar o atendimento de urgência da capital, atualmente concentrado no Hospital de Urgência de Teresina (HUT), que é justamente por onde começará a execução do projeto, com o suporte dos quatro principais hospitais, e, depois, para toda a rede. “Somente os casos de urgência mais graves, tipo 1 e tipo 2, serão de responsabilidade do HUT, e o restante será distribuído a outros hospitais, que também serão providos de toda uma estrutura de atendimento”, revela. “A hierarquização da rede hospitalar é outra ferramenta importante, pois define o papel de cada hospital para garantir a resolutividade do atendimento”, explica Clara Leal. “Se em algum hospital não houver a estrutura para assistir adequadamente determinado paciente, ele será removido para outro hospital devidamente equipado para aquele caso, depois de ter recebido o acolhimento e o primeiro atendimento”, complementa a coordenadora do Samu.
A diretora do Hospital do Buenos Aires, Rita Portela, diz que as duas enfermarias de clínica cirúrgica compreendem o acréscimo de mais oito leitos no estabelecimento. “Elas foram devidamente estruturadas, com banheiros adaptados, barras de segurança, climatização, inclusive com nova pintura”, acrescenta. “Além disso, o hospital vai fazer parte do projeto Sentinela para doenças infecciosas respiratórias, dando suporte ao Hospital Nathan Portela nos casos da Influenza A, como já ocorre no Dirceu Arcoverde”, salienta. O infectologista da FMS Carlos Gilvan ministra curso de capacitação para médicos, enfermeiros, auxiliares e técnicos de enfermagem do hospital.
Já a diretora do Hospital do Satélite, Juracília Jericó, informa que a unidade recebe intervenção no que se refere à ambiência e que todos os funcionários passam por um processo de sensibilização e divulgação do novo sistema de classificação de risco. “Depois, eles serão devidamente capacitados”, acrescenta. redacao@cidadeverde.com