Meton diz defesa de Nilson debocha da inteligência da Polícia

O promotor Meton Filho, que ofereceu denúncia contra Nilson Feitosa pela morte de Tallyne Teles, declarou que a tese da defesa em dizer que a polícia plantou a arma que matou a estudante é uma ofensa à inteligência do povo do Piauí, às instituições piauienses, à Polícia Civil e à inteligência do Ministério Público Estadual.

"A Polícia Civil do Piauí é respeitada em todo país por ser uma das melhores polícias judiciárias, responsável pela elucidação há mais de uma década dos casos mais difíceis do Estado", declarou Meton.

A promotoria conta que há três motivos irrefutáveis para a condenação de Nilson: o exame de microcomparação balística, o rastreamento telefônico do celuar de Nilson que mostra que ele esteve em Teresina e estava no dia e no horário em que Tallyne foi raptada, em local bem próximo de onde ela foi vista pela última vez; e o caso Zaiana, o mesmo modus operandi dele em relação às outras vítimas.

Estão presentes no auditório do Comando da PM, policiais do Núcleo de Inteligência da Polícia Civil e o perito Artur de Vasconcelos, da Polícia Federal. Eles ficam à disposição do júri para esclarecimentos.

A Polícia Federal deu suporte na investigação na realização dos exames de DNA, para comprovar se o sangue era da Tallyne, exame de sêmem e perícias no corpo da vítima.

O segundo dia de julgamento de Nilson Feitosa ainda não começou. O público, a família e as testemunhas esperam a chegada da juíza Valdênia Marques, titular da 9ª Vara, que preside o tribunal do júri.

Iury Campelo (flash do Quartel da PM, especial para o Cidadeverde.com)Leilane Nunes (redação)redacao@cidadeverde.com

Tags: