PF descobre que quadrilha queria assassinar promotor de Parnaguá

Fotos: Thiago Amaral Um dos acusados no momento em que chegava na sede da PF/PI A quadrilha presa nesta sexta-feira (19) pela Polícia Federal planejava assassinar o promotor da comarca de Parnaguá, Rômulo Paulo Cordão. Ele iniciou as investigações contra o bando que incluia um juiz, empresários, lobistas e um bacharel em Direito. O grupo foi desbaratado pela operação Mercadores, deflagrada no Piauí, Maranhão, Minas Gerais e Distrito Federal para combater grilagem de terras. Matérias relacionadasPF prende empresários, advogados e ate juiz na operação mercadoresJuiz é indiciado por venda de sentença e fica preso em quartelJuiz e empresário são presos pela PF na operação "Mercadores" O Ministério Público do Piauí e a Polícia Federal possuem escutas telefônicas que apontam integrantes do grupo planejando a "queima de arquivo". Rômulo Cordão recebeu recomendação para tirar dois meses de férias, para sua segurança. Hoje, os promotores Alípio Santana e Ana Isabel Mota Dias, do Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado acompanham o caso seguindo suas denúncias. O juiz Carlos Henrique Teixeira, da comarca de Parnaguá, 823 quilômetros ao Sul de Teresina, foi preso em Corrente durante a operação e é levado para a capital de avião, acompanhado por um delegado da Polícia Federal e o juiz auxiliar da corregedoria de Justiça. Ele deve se apresentar às 17h ao desembargador Luiz Gonzaga Brandão de Carvalho, presidente em exercício do Tribunal de Justiça do Piauí. A polícia descobriu que o grupo pretendia lucrar R$ 30 milhões com grilagem de terras. Os envolvidos são acusados de falsidade ideológica, lavagem de dinheiro, formação de quadrilha e venda de sentenças para beneficiar agropecuaristas com a venda de terras do governo. O suposto esquema foi descoberto durante uma investigação sobre tráfico de entorpecentes. Yala Sena (flash) Fábio Lima (da Redação) redacao@cidadeverde.com