PMT avalia qualidade de sushi e de caldo de cana em Teresina

A rede de distribuição e venda de caldo de cana, bem como os pontos de comercialização e estabelecimentos especializados no fornecimento de sushi estão sendo focos, no início de 2011, de uma operação especial de fiscalização da Prefeitura de Teresina. De acordo com a Gerência de Vigilância Sanitária (Gevisa) da Fundação Municipal de Saúde (FMS), o principal objetivo da ação é assegurar a qualidade desses alimentos oferecidos à população.

O gerente da Gevisa, Feliciano Paiva, revela que em Teresina cresce o número de pontos de venda de caldo de cana, chegando a mais de 150, a grande maioria instalada no centro da cidade. E há, segundo ele, uma expansão de oferta de sushi, que já conta com vários estabelecimentos especializados, além de supermercados, restaurantes e até panificadoras.“Os fiscais estão visitando esses locais e colhendo materiais para análises no Laboratório Central (Lacen). Após esse procedimento, vamos verificar se a qualidade desses produtos está de acordo com o padrão determinado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária para todo o Brasil”, explica o gerente. A análise final de laboratório é que vai determinar se esses produtos, da forma como são ofertados à população, estão em condições de consumo.Relatório Feliciano Paiva acrescenta que a FMS reforça o trabalho rotineiro de fiscalização em toda a rede de comercialização de alimentos de Teresina da qual fazem parte supermercados, mercadinhos, restaurantes, churrascarias, pontos de venda de frangos assados, panificadoras, entre outros. Somente no ano passado, a Gevisa realizou 15.315 fiscalizações de rotina, atendeu a 292 denúncias, efetivou 276 blitze e 628 notificações, aplicou 42 multas, fez 100 apreensões de produtos e seis interdições de estabelecimentos.“No ano passado, os fiscais fizeram mais de quatro mil inspeções sanitárias em eventos realizados em Teresina em que havia oferta de alimentos aos participantes”, relata o gerente. “E a Fundação Municipal de Saúde não fiscaliza somente a qualidade dos alimentos fornecidos à população. São também fiscalizadas as condições de higiene do local e das pessoas que trabalham com a manipulação dos alimentos, os equipamentos de segurança, entre outros itens. Sem esquecer a atualização da licença sanitária para funcionamento do ambiente”, frisa Paiva.“Os técnicos da Gevisa também levam informações aos segmentos sociais. Mais de 30 palestras foram realizadas em 2010, tendo como público-alvo estudantes universitários e entidades representativas da sociedade, abordando temas que giram em torno da vigilância sanitária”, conclui Paiva.Da Redaçãoredacao@cidadeverde.com