A Assembleia Legislativa do Piauí determinou hoje (11) o afastamento da servidora Maria do Perpetuo Socorro do Rego Ribeiro presa na última quinta-feira em operação da Polícia do Rio de Janeiro.  A funcionária é acusada de fazer parte de uma quadrilha que roubava carros dentro de depósitos e provocou um rombo de mais de R$ 1 milhão. Além de roubar os veículos, o bando anulava multas de infratores. A mesa diretora da Alepi criou uma comissão para investigar o caso da servidora que é efetiva da Assembleia há 25 anos. A comissão terá 60 dias – prorrogado por mais dois meses -  para dar um parecer sobre o envolvimento da servidora com a quadrilha e se a funcionária será ou não exonerada do cargo. A procuradora da Assembleia Legislativa, Maria de Lourdes Sobral Cardoso Nogueira, afirmou que o Estatuto do Servidor Estadual prevê o afastamento da funcionária. “Ela se afasta para não atrapalhar as investigações, mas continua recebendo seu salário (R$ 2.250 bruto). A possível exoneração só após a conclusão do processo administrativo disciplinar”, disse a procuradora. Segundo ela, a procuradoria dará assessoria jurídica a Comissão para analisar o caso. Maria do Socorro Ribeiro foi presa na operação Topázio com mais 18 pessoas. Ela é funcionária da diretoria legislativa e estava de licença prêmio por seis meses. De acordo com o presidente Themístocles Filho, ela se licenciou alegando que faria tratamento de saúde de um filho no Rio de Janeiro. Flash Yala Sena yalasena@cidadeverde.com