Dono de posto diz que mulher envolvida em briga não era Fernanda

Após o bárbaro assassinato da estudante de Direito Fernanda Lages Veras, diversas hipóteses, algumas pouco embasadas e outras que chegam a ser fantasiosas, circulam entre a população. Com inúmeras informações vindas de várias fontes, a Polícia Civil mantém a cautela e continua realizando a oitiva das testemunhas do crime. Na manhã desta sexta-feira (26), os dois vigias da obra do Tribunal Regional do Trabalho, que fica ao lado da construção onde a jovem foi encontrada morta, prestam depoimento no 5º DP. Leia também:Núcleo de Inteligência da polícia entra no caso de universitária morta Fernanda Lages é velada e enterrada em Barras; família pede justiça Delegada fala sobre investigações da morte da estudante Fernanda Veras Corpo da estudante vítima de crime bárbaro é velado na cidade de Barras Ex-namorado de Fernanda Veras faz exame de corpo de delito após depor Ex-namorado é ouvido na delegacia e tem como álibi a mãe e o pai Vilma Alves diz que morte de universitária será esclarecida Estudante de direito é vítima de um assassinato brutal nesta quinta-feira Morte de estudante pode ter sido crime passional, diz polícia Amigos de estudante assassinada fazem homenagem no Facebook Estudante de Direito é brutalmente assassinada em construção do MPF Após duas horas com o delegado Mamede Rodrigues, o vigia Miguel Joaquim da Silva, 39 anos, que estava recebendo o plantão, saiu do distrito. Ele relatou à polícia que só viu uma pessoa entrando na obra do prédio ao lado por volta das 5h30 e não fez a abordagem porque sentiu medo da reação. O vigia que ficou durante a madrugada, Domingos Pereira da Silva, está depondo mais uma vez neste momento. O delegado Mamede ainda sustenta que o crime pode ter tido motivo passional ou outra motivação eventual, como vingança. No local onde aconteceu o assassinato da jovem, que já foi visitado por policiais duas vezes após a retirada do corpo da vítima, os operários voltaram a trabalhar normalmente. PostoHá uma teoria que corre entre a população de que Fernanda teria sido vista sendo agredida em um posto de gasolina na avenida Nossa Senhora de Fátima, próximo a uma boate que freqüentou na noite anterior à sua morte. O gerente do posto, identificado apenas como Macedo, falou com o CidadeVerde.com. Ele relata que as imagens do circuito de segurança foram encaminhadas ao 5º DP, mas adianta que não foi possível identificar a vítima, Fernanda Veras, nem o carro dela. Segundo Marcelo, este boato surgiu porque no mesmo dia houve uma briga no posto, entre outras pessoas. “Um flanelinha falou pra imprensa que uma mulher envolvida na briga seria Fernanda, mas isso não foi comprovado”, pontua. Flash de Yala SenaCaroline OliveiraRedação Carlos Lustosa Filhoredacao@cidadeverde.com