TRE decide novamente sobre futuro do prefeito de Curimatá

Mais uma vez, nesta segunda-feira(17), o futuro da administração da cidade de Curimatá estará sendo julgada. Já que o Tribunal Regional Eleitoral (TRE) vai julgar o recurso da ação que acusa o prefeito José Arlindo da Silva Filho (PR), conhecido como "Zezinho da Cincal", o vice-prefeito, Lailson Guerra e a ex-prefeita Florenice Jacobina Brito de compra de votos e abuso do poder econômico. Os advogados Norberto Campelo e Gillianna Rodrigues da coligação “Curimatá Unida Mais Feliz" (PSDB, DEM, PP e PTB) entraram com pedido de reforma da decisão de absolvição dos gestores e ex-gestores.  O julgamento, que tem como relator o juiz Sandro Helano, era para ter acontecido na última terça (11), mas foi adiado para esta segunda(17). Entenda o caso José Arlindo, conhecido como "Zezinho da Cincal", foi eleito em 2008, mas não esteve presente na cerimônia de posse porque estava preso acusado de pertencer a uma quadrilha de roubo de carga. Ele havia sido detido pela CICO (Comissão Investigadora do Crime Organizado) no Piauí e levado para Pernambuco.  Por conta disso, a Câmara dos Vereadores de Curimatá estendeu o prazo para a posse em até 90 dias. José Arlindo conseguiu uma liminar, foi solto e assumiu a prefeitura. Entretanto, uma decisão judicial havia considerado o aumento do prazo ilegal e o afastou do cargo.  Lailson era prefeito até o dia 13 de julho deste ano, quando a Câmara Municipal o afastou por 54 dias para investigar suposto superfaturamento em obras. O presidente da Câmara, Reidan Kléber Maia (PMDB) assumiu o município por apenas um dia. Por força de liminar, Lailson retornou ao cargo.  Depois disso, uma outra decisão, cujo relator foi o desembargador Antônio Francisco Paes Landim Filho, julgou no dia 20 de julho que a Câmara de Curimatá tinha autoridade para conceder o prazo de 90 dias para a posse, tornando a decisão legal e determinando a volta de José Arlindo à prefeitura.  No dia 19 de agosto, o Tribunal de Justiça do Piauí (TJ) determinou novo afastamento de José Arlindo e decidiu pela volta do vice-prefeito, Lailson Guerra, ao cargo. Mas, menos de uma semana depois, a desembargadora Rosimar Leite Carneiro, voltou atrás na decisão e aceitou que José Arlindo permanecesse no posto até o julgamento final. Esta era quinta decisão em dois meses sobre o caso. Em setembro, a Câmara Municipal cassou o mandato do vice-prefeito, Lailson Guerra, é acusado de superfaturamento obras da cidade.  Caroline Oliveira carolineoliveira@cidadeverde.com