Piracuruca:Bebê "sequestrado" teria sido doado pela família

Uma adolescente de 13 anos ficou grávida, supostamente após um estupro e, segundo a mãe da jovem, depois de dar a luz em um parto complicado, o bebê desapareceu da maternidade de Piripiri. Nesta manhã (27), o representante do Conselho Tutelar de Piracuruca, Antônio de Souza Silva, desmentiu o rapto do recém-nascido e afirmou que a criança foi doada pela própria família.Leia também:Adolescente de 13 anos dá a luz no Piauí e bebê desaparece "Esse bebê nasceu dia 2 de janeiro e a avó disse que não tinha condições de criá-lo. A mãe é uma adolescente que teve que continuar internada e, por conta de complicações, foi transferida para Teresina, deixando o bebê abandonado no berçário da maternidade de Piripiri", contou.O conselheiro ressaltou que ao saber do abandono, uma tia da adolescente foi à maternidade e pegou a criança. Em seguida, comunicou ao Conselho Tutelar que também não tinha condições de criá-la. "Ela disse que só pegou o bebê para não deixá-lo abandonado. Pedimos um tempo de dois dias para encontrar outra pessoa da família que pudesse cuidar dele", destacou Antônio de Souza.O representante do Conselho disse ainda que, nesse tempo, não conseguiu encontrar ninguém da família que tivesse disposição para cuidar do recém-nascido. "Com isso, dia 5 de janeiro, a tia da adolescente me ligou, dizendo que iria entregar a criança para uma família de Parnaíba. Temos testemunhas e até documentos de que a tia, o avó e o casal que adotou a criança vieram aqui no outro dia e a levaram", garantiu.Mãe da criança foi internada na Maternidade Evangelina RosaA assessoria de imprensa da Maternidade Evangelina Rosa, local onde a adolescente está internada, informou ao Cidadeverde.com que a mãe deu entrada sem a criança. A assessoria acrescentou que a jovem não corre mais risco de morte e que deu entrada na maternidade por conta de uma hemorragia que ocorreu após a retirada do útero, ainda em Piripiri.Jordana Curyredacao@cidadeverde.com
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