"O deputado é um aspecto periférico", diz Ubiraci Rocha

O promotor de Justiça Ubiraci Rocha afirmou que não acredita na relação direta do deputado maranhense Marcos Caldas com a morte da estudante Fernanda Lages, ocorrida em agosto do ano passado, mas considera que o político seja um "aspecto periférico" importante nas investigações.Foto: arquivo/Cidadeverde.com "Não tenho dados para afirmar que há ligação com a morte da estudante, mas são aspectos que rodeiam as investigações. Acredito que essa relação, assim como a questão da prostituição, estão no entorno, não no primordial, mas não deixam de ser interessantes", disse o promotor, em entrevista ao Notícia da Manhã desta segunda-feira (16).O deputado maranhense Marcos Caldas foi apontado pela revista Isto É como alguém relacionado a um esquema de prostituição em Teresina e ao caso da morte de Fernanda Lages. Leia também:Deputado nega acusações de revista sobre ligação com Fernanda Lages Revista liga deputado do Maranhão ao caso Fernanda Lages Prazo para retorno do corpo de Fernanda se encerra próximo sábado Caso Fernanda Lages: PF assume que pedirá prorrogação de prazo  PF convoca deputados do MA para depor no Caso Fernanda, diz jornal Promotor diz que prisão de Nayra trouxe à tona aspectos “periféricos”  Ubiraci acrescentou que o Ministério Público está otimista com o trabalho da Polícia Federal e que a fase de coleta de depoimentos está sendo finalizada. "Poucos depoimentos ainda serão colhidos, mas ainda há exames periciais sendo realizados e o corpo de Fernanda ainda nem retornou ao Piauí", disse.A exumação do corpo da estudante foi realizada em 14 de fevereiro, há mais de 60 dias. Até o momento a família de Fernanda Lages ainda não tem informações sobre a data do retorno do corpo.Em outra ocasião a PF informou que pedirá a prorrogação do prazo para finalizar as investigações, entretanto, o Ubiraci garantiu que até a última sexta-feira (13), o pedido ainda não havia chegado ao MP.Para finalizar, o promotor criticou as afirmações de que a Polícia Federal foi colocada no caso a pedido do governo do Estado. "A intervenção da PF foi fruto do MP, não do governo do Estado".Jordana Curyredacao@cidadeverde.com