O promotor de Justiça da Infância e Juventude, Ruszel Lima Verde, convocou os funcionários da Maternidade Evangelina Rosa a coibir o aliciamento de mães de bebês recém-nascidos para doação ilegal na instituição. Lima Verde realizou uma palestra a pedido da direção da Maternidade para esclarecer sobre os processos legais de adoção. Ele também pediu a ajuda dos trabalhadores na fiscalização e combate à adoção direta realizada sem os trâmites legais, que são casos mais comuns e atingem desde bebês a crianças menores de três anos. O promotor ressaltou a importância dos cuidados no preenchimento de documentos como as declarações de nascidos-vivos. Durante a palestra, funcionários relataram que muitos servidores não fazem o preenchimento correto dos documentos e usam fichas como borrão, dificultando o registro. Ruszel afirma que está investigando um caso acontecido há dois anos, no qual uma declaração foi falsificada para que uma mãe pudesse dar seu filho a um casal. A mulher teria se arrependido e pede a devolução do bebê. Participaram do evento o diretor-geral da maternidade, Francisco Martins, funcionários do setor de assistência social e cartório, enfermeiros e médicos. Flash de Yala SenaRedação Carlos Lustosa Filhoredacao@cidadeverde.com