Comerciantes da Rodoviárias dos Pobres temem despejo

 A ideia de que obras do rodoanel se aproximem da Rodoviária dos Pobres sem que haja uma solução para a nova localização do terminal está afligindo os comerciantes, que até hoje estão com destino indefinido. A Prefeitura de Teresina apresentou nesta sexta-feira (9) uma proposta de um novo local para acomodação do grupo, mas os vendedores recusaram por se tratar de um terreno alugado.A Vereadora Graça Amorim, que denunciou pela primeira vez a insegurança dos comerciantes e acompanha o processo de transferência do terminal, participou da reunião. Ela concordou que a proposta de transferência para um terreno alugado apresentada pelo superintendente da SDU Sul, Edson Melo, é arriscada e destacou a necessidade de uma proposta que convencesse o grupo.“Concordo com os comerciantes. Construir um terminal em um terreno alugado é muito perigoso, porque a qualquer momento o dono pode querer quebrar o contrato de aluguel. Além disso, em caso de morte, há a possibilidade de problemas com herdeiros”, destacou a Vereadora.A reunião foi conturbada e o projeto elaborado pela Prefeitura também foi criticado pelos vendedores, que acharam os boxes pequenos e que alguns comerciantes seriam privilegiados pela localização. O vendedor Hidelbrando Silva achou que dentro dos boxes não comportaria um freezer, uma geladeira e um fogão. “Precisamos de mais espaço e de um projeto que contemple os comerciantes da mesma forma”, ressaltou Hidelbrando.Uma proposta sugerida pela Vereadora Graça Amorim foi a mudança do terminal para o Posto da Polícia Rodoviária Federal situado também na BR 316, que será desativado e transferido para outro local. “Há consenso dos comerciantes no que diz respeito a transferência para o Posto de Polícia Rodoviária Federal que será desocupado. É um lugar bem localizado para o desenvolvimento desta atividade, mas é necessário que se investigue a quem pertence o terreno e a viabilidade de se alocar a Rodoviária dos Pobres naquele local. Na próxima segunda-feira vamos fazer esta investigação”, completa Graça Amorim.Da Redaçãoredacao@cidadeverde.com