O ex-servidor da Emgerpi afirmou em seu depoimento que o Piauí possui várias obras fantasmas, mas Fábio Novo utilizou os documentos apresentados por Jaylles para provar o contrário: “Somente em duas páginas que eu destaquei aqui podemos ver que há 42 obras concluídas pelo governo e duas a iniciar”, explicou Novo.
Outra contradição é o fato de Jaylles ter passado por duas sindicâncias enquanto estava na Emgerpi. Fábio Novo diz que, se a presidente Lucille Moura tivesse alguma “culpa no cartório”, não abriria sindicâncias para apurar falhas no serviço prestado pelo jovem e nem o teria demitido. “Quem mente duas vezes pode mentir mil”, acrescenta o deputado.
Fábio Novo questiona ainda o fato de Jaylles Fenelon se declarar petista e, tendo conhecimento de irregularidades existentes na Emgerpi, nunca ter procurado o parlamentar, que também é presidente do partido, para conversar sobre o assunto. “Isso prova que o jovem não adotou uma postura ética e estas acusações visam apenas a atingir o secretário Antônio Neto, o homem que estabilizou as finanças do Estado”, ressalta o deputado.
Os deputados João de Deus (PT) e Nerinho (PTB) concordam que as acusações devem ser apuradas e que os documentos apresentados devem ser devidamente estudados. “Eu desacredito na raça humana se as acusações feitas a Antonio Neto tiverem algum fundamento”, declara Nerinho.
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