Firmino confessa que há problemas de gerenciamento na Saúde de Teresina

A Fundação Municipal de Saúde implantará a partir da próxima quinta (15), o sistema de classificação de pacientes no Hospital de Urgências de Teresina. A medida visa agilizar o atendimento aos casos mais graves e direcionar aqueles de menor gravidade para outros hospitais da cidade.  

O presidente da FMS, Firmino Filho, confessou que há problemas de gerenciamento nos hospitais de bairro e afirma que a classificação é a primeira parte da implantação da política nacional de humanização que está sendo implantada em Teresina. “Identificamos que há um congestionamento na entrada dos pacientes no HUT, que é um hospital de média e alta complexidade. Os casos que não precisam estar lá vão ser direcionados. Essa política visa atender rapidamente e priorizarem o atendimento às pessoas que realmente precisam”, descreve. 

A avaliação dos casos será feita pelos médicos do HUT. “Entendemos que este é um processo importante que organiza a demanda e prioriza quem realmente precisa. Piauí e Maranhão estão atrasado nesse processo”, enfatiza.

A política de humanização e classificação dos pacientes também deverá contar com um melhor arranjo dos hospitais de bairro que deverão absorver a demanda dos paciente que não ficarão mais no HUT. “Temos crise no gerenciamento. Temos que fazer com que cada um possa cumprir seu papel. Isso é modernizador e contribui para melhorar atendimento a população”, diz.

Classificação de risco

Com o novo sistema, os paciente serão classificados por cores ao chegarem no HUT. A cor vermelha identifica – prioridade Zero, a amarela – prioridade 1, que são casos mais graves onde o paciente corre risco de vida e precisa de atendimento imediato, estes serão atendidos no HUT. As demais cores, verde – prioridade 2 e azul – prioridade 3, serão atendidos nos hospitais da rede de saúde.

O vermelho é utilizado para os casos de emergência, amarelo para os casos de urgência, verde para os casos considerados menos graves e azul para os casos que podem ser atendidos por outras unidades de saúde de menor complexidade.   Carlos Lutosa Filho redacao@cidadeverde.com
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