Testemunhas relataram à PF que Fernanda teria "surtos psicóticos"

José Edilson Freitas, um dos delegados responsáveis pelo caso Fernanda Lages, confirmou durante a entrevista coletiva que testemunhas relataram que a estudante tinha surtos psicóticos. Para a polícia, o comportamento corroboraria a tese de suicídio.

Evelin Santos/Cidadeverde.comO delegado deixou claro que Fernanda foi relatada por amigos como uma pessoa alegre, que se destacava. Porém, tomava um coquetel de remédios, como flunarazina e piroxina.

Segundo o delegado, uma testemunha contou que uma vez Fernanda, chegando ao apartamento onde morava no bairro São João, falou que tinha alguém embaixo da cama dela, mesmo sendo uma cama box, e que tinha alguém atrás dela. "Ela desce, fecha o carro e não lembra de nada. Vai ao fogão, toma uma canja, sai às 1h30 da manhã e volta às 4h", comentou o delegado.

Em outra oportunidade, ela perguntou a pessoas se estariam vendo uma pessoa correndo para o banheiro.

Ainda segundo José Edilson, Fernanda teria pedido a uma pessoa em conversa no Facebook que desse de presente a ela uma tatuagem de um filtro dos sonhos. Ela acreditava que a tatuagem a ajudaria a se livrar dessas pessoas que a estariam perseguindo.

Isso, para a Polícia Federal, configura indícios de crise psicóticas, o que explicaria o suicídio.

"Isso são indícios de que ela teve crises psicóticas. Mas, para constatar, só se conversassemos com ela. Mais de um depoimento relatou surto psicótico. Diante de um surto o senhor está normal?", indagou o delegado.

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