Piauí pode perder 66 mil hectáres para o estado do Ceará

Na tarde de hoje, o presidente da Comissão de Litígio da Assembléia Legislativa, Antônio Uchoa (PTB) defendeu a proposta de que o Rio Macambira separare o Estado Piauí do Ceará na área litigiosa próxima ao município de Pedro II. Essa defesa aconteceu durante reunião encerrada ainda pouco, com a participação de parlamentares e prefeitos dos municípios piauienses da área do litígio com o Ceará.  

Entretanto,  o prefeito Alvimar Mendes  (PTB), de Pedro II, não concordou com a proposta do deputado Uchoa e sugeriu que fosse dada uma outra proposta de dividir os municipios piauienses dos cearences: dividir a região numa linha reta, traçando as áreas conflituosas dos município meio a meio. 

A divisão proposta pelo presidente da comissão, deputado Uchôa, faz com que o Piauí perca 66 mil hectáres, embora ganha 2 mil habitantes, que passariam a ser residentes do município de Pedro II. Essa divisão utilizando um acidente geográfico foi defendida também pelo representante do IBGE Pedro Soares.  

Para o representante do IBGE o acidente geográfico como os rios, evitam confusões e problemas para a população, como por exemplo a pessoa dentro de casa jantar num município e dormir noutro porque sua residência fica exatamente sobre o limites entre os dois municípios, o que prejudica também o trabalho do IBGE.

Pedro Soares, do IBGE, solicitou que o Presidente da Comissão de Litígio enviasse àquele órgão a relação dos municípios envolvidos nesse ligitio, exatamente para que o Instituto pudesse levantar os números das populações envolvidas e produzisse relatório a ser enviado aos municípios do Ceará e à Casa Legislativa daquele Estado.  

  À reunião, estavam presente os prefeitos Fenarndo Sales (DEM) de Cocal, Carne Assada (PTB) de São João Fronteira,  Francisco Soares (PTB)  e Buriti dos Montes, Avilmar Martins (PTB) de Pedro II.   Flash de Nayara Felizardo Redação de Iury Campelo redacao@cidadeverde.com
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