Após o fechamento de dois distritos policiais de Picos, pela Vigilância Sanitária, o promotor dos Feitos da Fazenda Pública, Elói Pereira de Sousa Júnior, recomendou o funcionamento do prédio inaugurado há quatro meses, que serviria para transferir o 1º e o 2º Distrito. Caso não abra o prédio em uma semana, o promotor vai entrar com ação de improbidade administrativa.

Segundo o promotor, questões políticas estão impedido o funcionamento do prédio, que foi construído em uma área da Escola Técnica Estadual Petrônio Portela - o Premem de Picos. A justificativa do Estado seria que os moradores estariam com medo da desvalorização de suas casas e que o prédio ficaria dentro de uma escola.  

Os prédios foram fechados após vistoria da Vigilência Sanitário

“Mas, os recursos já foram gastos, inclusive com verba do governo federal e não dá para desviar a função. Ainda mais depois da interdição dos dois distritos, o que está causando superlotação no 3º DP e enviando presos provisórios para um presídio. Sem falar, que os prédios onde funcionam atualmente são alugados. Não podemos admitir dinheiro público jogado fora”, destacou o promotor Elói Junior.

O promotor disse ainda que vai entrar com ação de improbidade administrativa contra a Secretário de Segurança e Governador do Estado, caso o prédio não esteja funcionando em um semana.  O prédio foi orçado em R$ 120 mil.

“O prédio está pronto. A ação vai pedir a devolução do dinheiro para a União, caso não coloque em funcionamento o mais rápido possível”, relatou.

Elói Pereira disse ainda que pediu que a Vigilância Sanitária também visite os distritos dos municípios da região de Picos. “Quem requisitou essa vistoria foi o Ministério Público que também pediu vistoria a distritos da região. Será uma interdição em massa, pois muitos estão sem condições de trabalho”, afirmou.     Caroline Oliveira carolineoliveira@cidadeverde.com