O secretário de Administração do Piauí, Franzé Silva, rebateu nesta segunda-feira (12) informações publicadas no Jornal Folha de São Paulo de que o Piauí está entre os 15 Estados, além do Distrito Federal, que ampliaram as despesas correntes em comparação ao mesmo período do ano passado. A publicação diz que 15% do gasto com custeio este ano é formado por despesas do ano passado.

"É importante ressaltar que nossa gestão foi obrigada a assumir despesas represadas do governo anterior. Custeio praticamente de seis meses estão sendo regularizados por nós. Isso se deu no pagamento de combustível, locação de veículos, terceirizados, materiais de expediente, consumo, medicamentos, material bélico e escolar. Sem pagamentos destas dívidas a máquina pública não voltaria a funcionar", justifica o secretário.

Segundo ele, o Piauí está entre os dez Estados brasileiros que não ultrapassou o limite prudencial da Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF) com gasto de pessoal. "Medidas estão sendo tomadas, tanto na área da receita, como na despesa para continuarmos com equilíbrio financeiro e atravessar esse momento complicado da economia", disse.

O secretário lembra que, no final do ano passado, os veículos da polícia e ambulâncias paravam no meio da rua por falta de combustíveis e que o ano escolar foi encerrado sem cumprir a carga horária por falta de material escolar e merenda.

"No aspecto do gasto de pessoal, tivemos que negociar leis aprovadas no ano anterior e que o governo passado não deixou recursos financeiros para implementá-las. Apesar deste estoque de problemas o Piauí tem conseguido equilibrar suas contas. Mantendo funcionando suas ações de serviços à população e mantendo seu calendário de pagamento aos servidores", finalizou.

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