Os auditores fiscais ambientais da Secretaria de Meio Ambiente do Piauí (Semar) estão em greve há uma semana e afirmam que atividades de fiscalização, preservação e liberação de licenças estão prejudicadas. 

Segundo a categoria, a implantação de indústrias, linhas de transmissão de energia, projetos energéticos, implantação de poços, barragens, adutoras, estradas, infraestruturas e outras, mineração, postos de combustíveis, plantios de grãos, ficam impossibilitados de terem suas licenças ambientais expedidas, gerando entraves ao desenvolvimento.

“Ações de fiscalização contra o tráfico de madeira e carvão, desmatamentos sem autorização, instalação de empreendimentos sem licença ambiental, caça e tráfico a animais silvestres, uso ilegal dos recursos hídricos e de áreas protegidas são outras atividades que ficam paradas e que tem reconhecida importância para a sociedade piauiense”, acrescenta os grevistas.

Eles reivindicam o cumprimento da Lei nº 6.556/14 de 7 de julho de 2014, que garante aos auditores fiscais ambientais o enquadramento legal no Plano de Cargos e Salários. “O governo ainda aplicou um corte de 30% no montante da remuneração, deixando em situação ainda pior o que já não estava satisfatório”, afirmam os auditores em nota à imprensa.

 

Da redação
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