Em 2013, quase 2 milhões de pessoas ao redor do mundo se tornaram "super ricas" (com mais de US$ 1 milhão em patrimônio "investível", excluindo moradia principal e objetos de coleção).

De acordo com o relatório World Wealth Report, da Capgemini com a RBC Wealth Management, o crescimento anual de 15% foi o segundo maior desde 2000 e levou o total deste grupo para 13,7 milhões.

Já a riqueza acumulada por estes super ricos cresceu 14% e atingiu o valor total de US$ 52,6 trilhões.

Eles estão concentrados principalmente na América do Norte, mas a região Ásia-Pacífico está crescendo rapidamente e diminuiu a diferença para apenas 10 mil indivíduos.

Na China, o crescimento foi de 17,8% de um ano para o outro, o que levou o número de chineses milionários para 758 mil. 

Já a América Latina teve o desempenho mais fraco entre todas as regiões: 3,5% de crescimento no número de ricos e 2,1% em sua riqueza total.

Entre os motivos para isso está o fraco crescimento da economia no Brasil e no México (único país onde a quantidade de milionários efetivamente caiu, de 131 mil para 130 mil).

Outra culpada foi a performance ruim do mercado de capitais, cujo número de refêrencia caiu 15% na região e 18% no Brasil devido a "inflação em alta, exportações em desaceleração e investimento estrangeiro reduzido".

O Brasil ganhou 7 mil novos super ricos no ano passado, levando o número total de 165 mil para 172 mil. Eles acumulam um total de US$ 4,03 trilhões, uma pequena queda de 0,3% em relação ao ano anterior.

De acordo com o estudo, aqueles com bens acima de 30 milhões de dólares representam apenas 0,9% do total mundial, mas possuem sozinhos 34,6% de toda a riqueza.

Fonte: Exame