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Imortais se reúnem neste sábado para eleger novo membro da APL

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Os imortais da Academia Piauiense de Letras se reúnem neste sábado (4) para eleger o ocupante da vaga deixada pelo poeta e jornalista Francisco Hardi Filho. Trata-se da cadeira nº. 21, que teve como patrono o poeta da Costa e Silva. Os concorrentes ao cargo são os escritores Dilson Lages, Marcos Damasceno e João Renôr de Carvalho.

Os três inscritos tiveram um mês de campanha para convencimento dos demais membros e puderam manter contato com eles através de telefone, email ou visitas. Durante esse tempo, eles puderam também frequentar o ambiente da academia para se aproximarem das atividades que a instituição realiza, das reuniões e dos eventos, como os lançamentos mensais de livros pertencentes à Coleção Centenário, selo que comemora os 100 anos de existência da APL.

O procedimento de votação está marcado para iniciar às 8h e finalizar às 11h30. Os acadêmicos que moram em Teresina deverão ir até a sede da APL preencher a cédula de votação. Aqueles que moram foram solicitam previamente o envio da cédula e mandam o voto pelos Correios. Logo após o fim do horário limite, a urna é aberta e a diretoria procede a contagem dos votos. Em seguida o eleito é anunciado.

Esta é a última atividade da Academia antes de entrar em recesso. A posse do candidato eleito deverá ocorrer num prazo máximo de três meses. 

Perfil dos candidatos

Marcos Oliveira Damasceno tem 33 anos, é natural de São Raimundo Nonato e escritor desde os 16 anos. É autor de 26 livros, sendo 20 publicados e 6 inéditos. Entre outras atividades, integra o Grupo de Pensadores Cristãos da Arquidiocese do Piauí, é fundador e diretor-presidente da Produtora Sertão, em Dom Inocêncio, cofundador da Procissão da Sanfona, em Teresina, cofundador da Procissão da Sanfona, em São Raimundo Nonato, cofundador da Federação Nacional Casa do Vaqueiro, em Jurema, cofundador da I Colônia Gonzagueana do Brasil, liderada por Reginaldo Silva e Wilson Seraine. Cofundador da Orquestra Sanfônica do Sertão, em São Raimundo Nonato, é colaborador literário de inúmeras revistas, inúmeros jornais e portais do Brasil, colaborador literário da Fundação Nordestina do Cordel, colunista de diversos portais do Piauí e da Bahia. Ajudou a escrever em 2008 o texto-base para a regulamentação no Brasil da profissão do vaqueiro, enviado no mesmo ano para o Congresso Nacional, sendo aprovado nas duas Casas. A iniciativa reconhece que o vaqueiro é patrimônio imaterial. Entre os livros de sua autoria estão "Tiradas do seu Celerino", "Meus escritos", "Gigantes do forró: perfis biográficos", "Zé Grande, o rei dos vaqueiros" e "Mestres do Sertão"

João Renôr de Carvalho é Doutor em Estudos Latino Americanos pelo Institut Des Hautes Etudes de L'amérique Latine na Université de Paris III (1979), mestre em Geografia Humana pelo Institut D'etudes du Dévéloppement Economique et Social - Université de Paris I (1975), bacharel em História pela Universidade Federal de Pernambuco e atualmente professor titular do Departamento de Geografia e História da Universidade Federal do Piauí. Tem 12 livros publicados, entre eles "Memória de Pastos Bons", "Francisco de Paula Ribeiro: desbravador dos sertões de Pastos Bons", "Resistência Indígena no Piauí colonial: 1718 - 1774", "O Samuel Benchimol que eu conheci", e "Ação e Presença dos Portugueses na Costa Norte do Brasil no Século XVII - A guerra do Maranhão: 1614-1615". 

Dilson Lages Monteiro é professor, poeta, ficcionista, editor e produtor cultural, nascido a 14 de dezembro de 1973, em Barras. Já possui 12 obras publicadas, entre elas estão "Mais hum", "Cabeceiras – a marcha das mudanças", "Colmeia de concreto", "O sabor dos sentidos", "Adiante dos olhos suspensos" e "O rato da roupa de ouro". É professor licenciado em Letras pela Universidade Estadual do Piauí, com especializações em Língua Portuguesa (PUC-SP) e em Revisão de Textos (PUC-MG), exerce o magistério no Ensino Médio desde 1992, atua como professor de literatura e de leitura e produção de textos na rede particular de ensino desde 1992.

 

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