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FMS coleta sangue para pesquisa de vacina contra a dengue

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O Ministério da Saúde está apoiando uma pesquisa para determinar a melhor estratégia de introdução de uma vacina contra a Dengue no Brasil. E a Fundação Municipal de Saúde (FMS), da Prefeitura de Teresina, está contribuindo na realização de coletas de amostras de sangue em voluntários de diferentes faixas etárias.

No dia 9 de outubro, coletas de amostras de sangue serão realizadas em alunos da Escola Nossa Senhora da Paz, na Vila da Paz, durante todo o dia. “Serão colhidos 3,5ml de sangue dos alunos da faixa etária de 2 a 20 anos. Os pais já assinaram o Termo de consentimento Livre e Esclarecido autorizando os filhos a participarem da pesquisa”, explica Júlia Rocha Santos, coordenadora do Núcleo de Educação em Saúde e Comunicação da FMS.

A Secretaria Municipal de Educação (SEMEC) e o Laboratório BIOMED também são parceiros da ação que acontecerá na escola. “Por conta da extrema adaptação do vetor Aedes Aegypti ao meio urbano e a precária infraestrutura urbana da maioria das metrópoles e grandes cidades do terceiro mundo, virtualmente inviabilizam o controle da Dengue, fazendo com que a vacina seja uma alternativa segura para o controle da doença”, afirma Júlia Rocha Santos.

O estudo da vacina contra a Dengue encontra-se aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) e está a cargo da Associação Paulista para o Desenvolvimento da Medicina (SPDM). O laboratório Hermes Pardini foi contratado por meio de licitação pela SPDM e realizará a logística de colheita, acondicionamento e transporte de amostras de sangue até suas unidades próprias locais.

A pesquisa escolheu municípios com mais de 500 mil habitantes para sua realização, e por critérios populacionais Teresina é a única cidade do Piauí que está participando. O objetivo é recolher 70 mil amostras de sangue em todo o país.

“A dengue é um problema que ainda traz muita preocupação aos gestores de saúde pública, e a possibilidade de se utilizar uma vacina no futuro poderá ajudar no controle dessa enfermidade. Por isso, pedimos apoio da população para que contribuam nesta pesquisa”, afirma Amariles Borba.

Da Redação
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