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Assassinato de filho de oficial de Justiça por PM pode ter motivação passional

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O coordenador da Delegacia de Homicídios, delegado Francisco Baretta, informou que o assassinato de Alan Lopes Rodrigues da Silva, 26 anos, o filho do Oficial de Justiça, Francisco Lopes, pode ser um crime passional. Alan foi morto no último sábado com três tiros nas costas, supostamente por um policial militar, identificado como Igor Gabriel de Oliveira Araújo, 21 anos, durante uma festa no posto Yellow na avenida João XXIII, na zona Leste de Teresina. 

Baretta informou à TV Cidade Verde que o crime pode não ter sido ocasional, mas sim premeditado. Vítima e acusado já se conheciam, pois moravam no mesmo bairro, no Porenquanto. 

“O policial militar atirou nas costas da vítima, não pelas costas. A vítima e o autor dos disparos de fato se conheciam e até jogavam bola juntos. O PM antes de entrar na polícia, trabalhou em uma farmácia e tinha uma moça que trabalhava com ele, que venha ser a namorada vítima. Então temos a informação de que ele nutria uma rixa amorosa pela moça. O militar deve ter guardado essa mágoa e no dia deve ter extravasado e matou o rapaz”, revelou o Baretta.

Delegado Francisco Baretta (Foto: Carlienne Carpaso)

O policial militar Igor Gabriel de Oliveira Araújo, 21 anos, se apresentou ainda no sábado na Central de Flagrantes, após a morte de Alan Lopes. As câmeras de segurança do posto de combustível mostra o momento que o policial tentou entrar na loja de conveviência, que já estava fechada, mas foi impedido pela vítima. Um funcionário da loja, disse em depoimento que o militar forçou a entrada mostrando a arma. 

Os tiros foram disparados depois que a vítima retorna de um carro. O IML constatou que o jovem foi atingido com três disparos de arma de fogo, um deles transfixante, na região posterior do pescoço e dois na região posterior do torax. A Delegacia de Homicidios confirmou que o projetil é da arma do policial militar.

A arma de fogo foi apreendida e foi encaminhada para a perícia criminal. Há suspeitas de que foram disparados cinco tiros e que três acertaram a vítima.

Comando da PM 

O subcomandante da PM, coronel Lindomar Castilho, lamentou a atitude do policial e disse que ele vai ser investigado “com rigor da lei”. “Lamentamos porque passamos para nossos policiais que tenham cautela ao proteger a sociedade. Vamos apurar administrativamente, através da Corregedoria, a conduta do militar e caso seja comprovado que feriu o Estatuto da Polícia Militar pode até ser desligado, excluído dos quadros da corporação”, afirmou Lindomar Castilho.

 

Flash de Carlienne Carpaso
Redação Caroline Oliveira
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