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Líder da explosão de banco é 5° morto em confronto com polícia em Curimatá

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Atualizada às 11h38
A Secretaria de Segurança do Piauí informou que o líder do bando, Denilton Araquan, foi morto na manhã desta sexta-feira (13), em confronto com a polícia. No total, cinco suspeitos da explosão ao banco de Curimatá foram mortos em confronto com a polícia. 

De acordo com nota divulgada, ele morreu após reagir contra a polícia. "Ele estava cercado por policiais militares do Piauí, Bahia e Pernambuco na na zona rural de Morro Cabeça no Tempo. Pelo menos outros três acusados seguem foragidos, mas em cerco montado na mata pelas forças de segurança", informou a nota. 

O gerente de policiamento do interior, delegado Willame Moraes, disse que Denilton é natural da Bahia e suspeito de matar um policial militar no referido estado. Com o suspeito morto foram apreendidas metralhadoras e um fuzil M-15. Ele destacou que na cidade de Curimatá foi montada uma espécie de quartel para auxiliar a polícia.

Os homens contam a ajuda de um helicóptero, dos policiais do Bope e grupos de ações da Bahia e de Pernambuco, além do Piauí. Devido à quantidade de suspeitos mortos em confronto, o IML permanece no local. Ao todo, a polícia acredita que havia 14 pessoas envolvidos no crime. 

Segurança identifica mortos no caso de Curimatá: 
1-Anaxandro Pereira Matias (Bahia); 
2-Edvan José dos Santos "Van Van Araquan"; 
3-Edenilton Aquino do Nascimento "Patrão, Denilton Araquan" (Bahia); 
4-Everton Diego Moreira "Tom, Cego, Ceguinho"; 
5-Cícero Augusto Freire Rodrigues (Pernambuco)

 

Matéria original

Policiais do Piauí, Maranhão e Pernambuco estão a caça ao restante do grupo criminoso suspeito de explodir o Banco do Brasil de Curimatá, a 775 km de Teresina, há uma semana.

De acordo com o Grupo de Repressão ao Crime Organizado (Greco), pelo menos 14 pessoas- sendo que seis já estão presas - participaram da tentativa de assalto. Quatro destes foram mortos em sucessivos confrontos com os policiais. 

O comandante de policiamento do interior, coronel Paulo de Tarso, explica que o líder do bando - identificando como Denilton Araquan, ainda não foi capturado e é um dos bandidos mais procurados da região Norte-Nordeste. Além dele, pelo menos mais três criminosos ainda estão escondidos na mata. 

"A quadrilha é natural de Pernambuco e seria a maior quadrilha de assalto ativa no Norte- Nordeste. Eles tem toda uma ramificação e know-how nessa modalidade de assalto, mas chegaram no Piauí e já conseguimos abater ou prender mais da metade dos suspeitos e nos próximos dias vamos prender o restante. Eles já estão bastante cansados. Vamos intensificar as buscar para capturar o mentor intelectual, o chefe, o patrão, o Denilton Arapuã, devido as ações ativas e ousadas que ele comanda", disse.

Durante a operação de captura, foram apreendidos quatro fuzis, uma pistola, uma metralhadora, colete e rádio. 

"Já são nove dias que a tropa está na mata e isso resultou em seis presos e quatro mortos. Ainda existem cerca de quatro escondidos no matagal, mas só iremos cessar as buscas quando todos foram presos", disse o comandante, em entrevista ao Notícia da Manhã, nesta sexta-feira (13).

A Polícia Civil do Piauí divulgou imagens de dois dos presos que participaram do crime. Um deles foi identificado como Rogério, é do interior da Bahia, e foi capturado ao buscar apoio; O outro ainda não teve a identidade confirmada e tem uma tatuagem na barriga. 

"Dos seis presos, um participou ativamente. Os outros cinco são da região e são de extrema importância, porque são eles que conhecem a região. Os assaltos só ocorrem porque existe quem planeja e quem dá o suporte", disse.

Fotos de dois dos mortos também foram divulgadas. Cicinho Cabroró- que morreu no primeiro dia de busca; e seu primo Diego Arapuã que morreu ontem (12).

O coronel Paulo de Tarso ressalta também que o bando não teve êxito no crime devido à rápida ação polícia. "Desde que assumimos o comando do CPI fizemos um mapeamento dos locais onde poderiam ocorrer assaltos. Em virtude disso, nossa tropa já se encontrava na região. O assalto ocorreu, mas devido a um trabalho muito forte das polícias do PI, MA e PE - tivemos que deslocar o Bope e equipes da Força Tática- eles não levaram grande quantidade de dinheiro", reitera. 

 

Graciane Sousa, Maria Romero e Yala Sena
[email protected]

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