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Estupro: juíza adia decisão sobre troca de delegacias

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A juíza do plantão noturno, Angélica Costa, decidiu não julgar os quatro pedidos da advogada Eloísa Samy, que defende a adolescente de 16 anos vítima de um estupro coletivo. Entre os pedidos, estava o afastamento do delegado responsável pelo caso, Alessandro Thiers, titular da Delegacia de Repressão a Crimes de Informática (DRCI). Segundo a decisão, a magistrada não recebeu os termos do inquérito policial instaurado, necessários para “uma melhor avaliação de qualquer medida judicial a ser deferida”.

Durante a madrugada, a advogada chegou a postar em seu Facebook que a juíza do plantão noturno já havia decidido pelo desmembramento do inquérito. No entanto, de acordo com a decisão da magistrada, os pedidos serão, agora, enviados ao juiz competente de uma Vara Criminal.

“Não vislumbro a presença de elementos háveis a permitir, de forma segura, o deferimento das medidas postuladas, ao menos por ora. Verifico que o mesmo não foi suficientemente instruído a permitir de forma segura a atuação deste plantão noturno, devendo o pleito ser analisado perante o juízo competente, pois, não sendo desta forma, estaríamos usurpando a competência do juiz natural da casa”, escreveu a juíza Angélica Costa em sua decisão.

Em entrevista ao GLOBO, Eloísa Samy havia comemorado a suposta decisão favorável da juíza de plantão.

"O chefe da Polícia Civil, Fernando Veloso, esteve no plantão judiciário para conversar com a juíza e com o representante do MP. Já no final da madrugada, também a pedido da juíza, o delegado Alessandro Thiers também foi ao TJ levar a cópia de todo inquérito. A partir de agora, a menina vai ser respeitada e acolhida, atendida da forma que tem que ser feito. Já dei a notícia a ela, que ficou feliz. O trabalho do Ministério Público foi fundamental para isso", afirmou a advogada.

Fonte: O Globo

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