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Para 'entender' seleção, Tite quer ouvir Dunga e Felipão

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A Olimpíada será o último período para Tite finalizar o raio x que faz da seleção brasileira. Durante os Jogos, ele vai procurar dois técnicos que ainda falta conversar: Luiz Felipe Scolari e Dunga. 

Lucas Figueiredo/MoWA Press

Quer entender cada momento da seleção nos últimos tempos. Para isso, na visão dele, três técnicos são fundamentais. Além dos dois, Parreira, com quem já se reuniu, fecha a análise. Em pouco mais de um mês no cargo, o treinador já assistiu a mais de 60 jogos, indo aos estádios ou por vídeo. Até a primeira partida das duas que faltam nas Eliminatórias, dia 2 de setembro, contra o Equador, quer ir à Europa analisar os brasileiros que jogam por lá.

O recém anunciado Fábio Mahseredjian, preparador físico, também adotará a mesma metodologia e percorrerá o país em conversas com os colegas nos clubes. Quer saber detalhes das condições físicas dos jogadores que possam vir a integrar a seleção brasileira.

Entre as partidas analisadas por Tite neste período, estão todos os confrontos do Brasil desde a Copa das Confederações. Muitos ele já havia visto, mas está revendo, agora, com objetivo de analisar cada jogada. 

Nas conversas que tem tido com treinadores de todo o Brasil, o técnico tem ficado surpreso com a disposição e interesse em ajudar e fornecer informações dos seus colegas. Nestes encontros, pergunta sobre o comportamento de jogadores dentro e fora de campo, como é o atleta nos treinamentos, como é a recuperação pós partidas, como se comportam com e sem a bola. Até agora, todos foram muito receptivos. 

Além das suas próprias análises, conta também com Cléber Xavier, auxiliar, e o filho Matheus Bacchi que têm viajado para assistir a jogos do Brasileiro. A ideia é juntar todo o material para auxiliar nas convocações, mas mais do que isso, ajudar nos treinamentos e conversas com os jogadores convocados, já sabendo em quais pontos tocar.

Quem acompanha o trabalho do ex-comandante do Corinthians de perto, se diz surpreso com a facilidade com a qual ele se adaptou "atrás da mesa". Era esperado que demorasse mais tempo para pegar gosto pelo trabalho fora dos gramados. Tite já tem no Rio a companhia da mulher, Rose, mas ainda não tem moradia definitiva. Está à procura de um imóvel na cidade olímpica.

Na entidade, é notório a mudança de ares do departamento de futebol. É chover no molhado dizer que com Dunga o clima era mais pesado. De toda forma, não só o futebol colhe esses louros do ambiente mais leve. Marco Polo Del Nero e afins nunca foram tão esquecidos. Com coletivas e pronunciamentos a cada aparição pública nos estádios por onde passa, o treinador tem sido a cara e a imagem da seleção.

Embora as aparições tenham sido frequentes, não se tem notícia de evento institucional que Tite tenha participado pela CBF. Por ora, ele tem ficado no "campo e bola". Mas não demora para que os patrocinadores da CBF que tanto pediram sua contratação, ávidos por uma mudança de imagem no produto pelo qual pagam, tentem tirar uma casquinha de Tite.


Fonte: msn

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