Cerca de dois mil militares de tropas federais serão enviados ao interior do Piauí para fazer a segurança das eleições 2016. Desses, 850 são do Piauí, de Teresina e os 1.150 são do Ceará, de Fortaleza e Crateús.
Os militares do 25º BC e do 3º BEC, em Teresina, serão enviados para a região Sul do Estado e os do 2º BEC irão para a região Central. Já os de Fortaleza ficarão fazendo a cobertura na região Norte e os de Crateús irão para a Centro-Norte. As informações foram repassadas pelo coronel Alessando da Silva, do 2º BEC, na manhã desta sexta-feira (30), que não informou quantos serão deslocados para cada localidade.
A assessoria do 2º BEC também informou que as tropas do Ceará já foram enviadas para os pontos onde devem atuar e que as de Teresina serão enviadas neste sábado (10) a partir das 9h. Todos devem retornar aos seus Batalhões na segunda-feira (3), conforme orientação da coordenação das tropas.
O Tribunal Superior Eleitoral decidiu e anunciou o envio de tropas para auxiliar na segurança do pleito eleitoral no Estado nessa quinta-feira (29), determinando que militares do exército fossem enviados a 59 zonas eleitorais, o que corresponde a mais de 60% de todo o território do Piauí. O Estado possui 94 zonas, quatro delas estando em Teresina e o restante espalhadas pelo interior.
De acordo com o coronel Alessandro, as tropas servem para reforçar as estaduais e forças das polícias estaduais e da Polícia Rodoviária Federal, que também são destinadas a trabalhar na segurança do pleito.
Alessandro informou que os maiores crimes eleitorais são relacionados ao transporte de passageiros e a realização de boca de urna, e que os militares estão preparados para contribuir na inibição dessas práticas. "Caso aconteçam flagrantes de crimes, eles serão informados ao juiz eleitoral, e depois disso, se for o caso, à polícia, para que sejam tomadas as medidas cabíveis".
Ele também disse que no sábado todas as tropas devem se apresentar ao juiz das zonas eleitorais as quais foram destinados, que dará informações e orientações peculiares sobre o pleito na sua região.
“O Exército já vinha preparando o efetivo com instruções preparatórias para atuar nas zonas para as quais poderiam ser enviados, e intensificou o reconhecimento sobre essas áreas, que foram passadas aos nossos militares”, finalizou Alessandro.
Lyza Freitas
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