O Piauí tem um dos mais importantes parques naturais do planeta com uma rica reserva arqueológica. E para quem nasce no Estado e consegue fazer da paixão pela terra um objeto de pesquisa e trabalho diário, o orgulho de ser piauiense é ainda maior. E o programa especial “Viva Piauí – O futuro que sonhamos” mostrou o caso do arqueólogo Iderlan de Sousa, que nasceu em São Raimundo Nonato e hoje se dedica à pesquisas sobre o Parque Nacional Serra da Capivara.

Iderlan começou trabalhando como técnico na Fundação Museu do Homem Americano, onde iniciou a paixão pelo parque e pela história, um incentivo para mergulhar nas pesquisas e no curso de arqueologia e agora um mestrado. 

“Nisso, foi realizada uma pesquisa que foi pioneira e foi ousada, porque os pesquisadores diziam que a megafauna [todos os animais de grandes proporções, mais especificamente, descreve os animais terrestres pouco maiores do que um ser humano que, em geral, não são domesticados] não estava presente nas pinturas rupestres da Serra da Capivara e quase não tinha nada na América do Sul. Por exemplo, fui lá e fiz comparações morfológicas entre as pinturas e as reconstituições dos fósseis da megafauna e consegui constatar isso e consegui verificar a relação que o homem pré-histórico tinha com essa megafauna”, destaca.

 

Diego Iglesias
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